Rádios de Azambuja e Pernes têm novos donos e mudam de nome
Há mais de trinta anos surgiram as rádios piratas ou rádios livres que depois acabaram legalizadas. Na altura a ideia era que aquelas rádios dessem notícias locais ou regionais, tratassem de assuntos que não eram tratados pelas rádios nacionais e divulgassem particularidades dos costumes e tradições locais. Raramente o chegaram a fazer e rapidamente se transformaram em simples emissoras de música de má qualidade ou de música que já tinha passado de moda.
Posteriormente começaram a servir de retransmissoras de outras rádios entretanto compradas por igrejas evangélicas e agora deve ser difícil encontrar algumas que ainda tenham utilidade para as populações locais. Devido à minha profissão ando muito de carro pelo país e muitas vezes dou-me ao trabalho de ir ouvindo algumas. São os discos pedidos, os passatempos em que o apresentador à primeira palavra do concorrente o identifica de imediato porque a rádio só tem meia dúzia de ouvintes ou os relatos de futebol. Sinceramente acho que o maior serviço que muitas rádios locais ainda prestam actualmente é o de permitirem a quem telefona para certos programas ou, em determinados horários, ter alguém com quem conversar um pouco.
Ernesto Teles
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