
Oposição chumba orçamento da empresa municipal Viver Santarém
Socialistas aproveitaram novamente a maioria momentânea no executivo para complicar a vida ao PSD.
Depois de na anterior reunião de câmara terem chumbado os nomes propostos pela gestão PSD para a administração da empresa municipal Viver Santarém, os vereadores do PS voltaram a aproveitar a maioria circunstancial no executivo para chumbarem a proposta de orçamento da Viver Santarém para 2018.
O facto de o presidente da câmara Ricardo Gonçalves (PSD) e de a vereadora Inês Barroso (PSD) não poderem participar na votação, por integrarem o conselho de administração da empresa municipal que transitou do anterior mandato, permitiu ao PS voltar a ter maioria no executivo (4 contra 3 vereadores) durante a discussão desse ponto. E os socialistas não desaproveitaram a oportunidade para complicar a vida ao PSD.
Rui Barreiro, líder da bancada socialista, avisou logo que a posição política seria idêntica à da reunião anterior e referiu que deve ser o novo conselho de administração da Viver Santarém a apresentar a proposta de orçamento. E disse não entender por que razão a maioria PSD não apresentou já uma nova proposta para a administração da empresa que permita ao PS mudar de posição.
Recorde-se que, no início do mandato, o PS disponibilizou-se para integrar a administração das empresas municipais mas o PSD não aceitou. Essa foi a principal razão invocada pelos socialistas para votarem contra a proposta social-democrata que indicava o presidente da câmara Ricardo Gonçalves para presidente do conselho de administração da Viver Santarém (cargo que já desempenhou no mandato anterior) e os vereadores Inês Barroso e Jorge Rodrigues para vogais da administração.
Ricardo Gonçalves afirmou que vai apresentar nova proposta para a administração da empresa no início de 2018 e voltou a imputar ao PS eventuais transtornos que advenham dos chumbos para o normal funcionamento da empresa.
Na reunião anterior, o presidente da câmara tinha classificado como “politiqueira” a postura do PS e, com os olhos postos em Rui Barreiro, afirmou que, “afinal, palavra dada não é palavra honrada”. Uma alusão ao facto de Barreiro ter dito anteriormente que em matéria de nomeações o PS optaria pela abstenção.

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