Perdas e roubos de água em Tomar reflectem-se no tarifário e preocupam autarquia
O orçamento dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) de Tomar é de cerca de 9,4 milhões de euros, um acréscimo de oito por cento em relação a 2017. A presidente do município, Anabela Freitas, justifica o aumento do orçamento com o facto de terem que assumir a componente nacional de obras que estão a decorrer e outras que vão iniciar-se no próximo ano. “Não há outros investimentos previstos além deste conjunto de obras que estão orçamentadas”, disse.
A presidente aproveitou esse ponto para abordar a questão das perdas de água, que faz com que o município tenha um tarifário mais elevado do que alguns concelhos vizinhos. “Há roubos de água nas bocas-de-incêndio e depois no Verão, quando os bombeiros precisam, não há água necessária para os bombeiros nessas bocas-de-incêndio. Há cidadãos que sabem alterar os contadores para que não marquem aquilo que realmente consomem de água. Por isso é que vamos substituir alguns contadores no concelho. Temos canalizações tão velhas que provocam muitas roturas. Tudo isto tem implicações na factura da água que pagamos todos os meses”, criticou, acrescentando que já mandaram elaborar um estudo para depois decidirem como agir para evitar essas situações.