População do Chouto vai ficar sem farmácia
O negócio das farmácias das aldeias mais distantes do concelho da Chamusca vai de mal a pior com prejuízo para as populações mais isoladas.
A população do Chouto vai ficar sem farmácia a muito curto prazo. Tudo porque o actual proprietário da farmácia São José queixa-se desde há muito tempo que os prejuízos do negócio começam a ser insuportáveis. A falta de clientes e o facto da Extensão de Saúde da terra estar constantemente sem médico agravou a viabilidade do negócio.
Pedro Correia de Oliveira, o dono da farmácia, já pediu à Câmara da Chamusca que permitisse a deslocalização da Farmácia São José para a sede de concelho, proposta que foi chumbada pela autarquia.
A directora técnica da farmácia, Célia Apolinário, confirma que “o prejuízo é grande” e que ela é a única que trabalha ali, com os inconvenientes todos de quando precisa de ir à casa-de-banho ou vai de férias.
“Já ficámos sem médico, agora ficar sem farmácia é a morte desta terra”, diz Maria Rosa Rodrigues, residente no Chouto. A mesma opinião é partilhada por Maria José Mendes. Natural do Chouto, a reformada de 67 anos refere que o fecho da farmácia é falado já há muito tempo mas acredita que o proprietário da farmácia não irá deixar mal a população.
O presidente da União de Freguesias da Parreira e do Chouto, Bruno Oliveira, disse a O MIRANTE que está a tratar de um programa de apoio à natalidade em géneros que certamente beneficiará o negócio da farmácia mas, para já, não consegue adiantar quanto tempo é que demorará a implementação desse programa.