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Instalações dos escuteiros de Alhandra não chegam para as encomendas
Agrupamento 1164, de Alhandra, celebrou as promessas de 18 lobitos

Instalações dos escuteiros de Alhandra não chegam para as encomendas

O Agrupamento 1164 de Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, celebrou recentemente as promessas de novos elementos. Cerca de 18 lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros receberam os novos lenços e tiveram que atravessar o conhecido “túnel da morte”, onde os elementos mais novos levam com os lenços dos mais velhos. Actualmente este agrupamento do Corpo Nacional de Escutas (CNE), ligado à Igreja Católica, conta com um total de 90 elementos, sendo que 15 são adultos. Fernando Rodrigues, o responsável máximo pelo Agrupamento e um dos fundadores, admitiu a
O MIRANTE que até podiam ser mais elementos, mas neste momento não há capacidade para albergar mais miúdos na sede. “Tentamos acolher toda a gente que nos vem bater à porta mas já não temos mais sítio onde os meter”, disse.
As listas de espera nas secções mais novas, nomeadamente nos lobitos (entre os 6 e os 10 anos) e exploradores (11 e 14 anos), está a crescer, sobretudo porque além das crianças de Alhandra, também chegam pedidos de outros pontos do concelho de Vila Franca de Xira e até de Samora Correia, no concelho de Benavente.
Fernando Rodrigues acredita que apesar de algumas críticas, potenciadas sobretudo pela ligação que o CNE tem à Igreja Católica, os escuteiros ainda se mantêm com valores bastante actuais, como o trabalho em equipa e o respeito pelo mais velhos. Por isso, o grande objectivo passa por alargar a sede do agrupamento de forma a aumentar o efectivo. “É uma escola da vida, onde aprendem aquilo que é essencial e não lhe és ensinado na outra escola onde eles são obrigados a andar”, explicou.

Muitos jovens e poucos adultos
Construída em 2000, a sede do Agrupamento de Alhandra foi erguida à custa de angariações de fundos dos elementos e de vários subsídios da Câmara de Vila Franca de Xira e da Junta de Freguesia de Alhandra. Actualmente, Fernando Rodrigues reconhece que é mais complicado, sobretudo pelo actual momento que o país atravessa, e acredita que ainda vai demorar até poder começar a pensar em obras para ampliar as salas.
Ainda assim, confidenciou que está a ser preparado um projecto para a reabilitação do espaço exterior da sede que vai contar com a colaboração do município. É também nesse espaço que vai ser instalada a primeira antena do concelho dedicada em exclusivo ao desenvolvimento da prática de rádio amador, que ganhou vários curiosos entre os elementos do agrupamento. “O grande sonho era aproveitar este espaço natural e construir aqui um Campo-Escola, mas é uma coisa para pensar daqui a 20 anos”, concluiu.
Outro dos problema que afecta este Agrupamento é a falta de adultos. A precariedade dos empregos, que obriga muitos a trabalhar durante os fins-de-semana, e a opção por constituir família são alguns dos motivos que têm roubado adultos aos escuteiros de Alhandra.

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