Obras na ponte de Santa Justa concluídas até final de Abril
Garantia foi dada pelo presidente da Câmara de Coruche numa reunião onde munícipes voltaram a queixar-se dos transtornos causados pela submersão da via alternativa enquanto a travessia está em obras.
O presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira (PS), anunciou que as obras de requalificação na ponte de Santa Justa estarão concluídas no final deste mês de Abril, terminando assim os transtornos que as populações que residem no Couço e Santa Justa têm vivido.
A informação foi dada pelo autarca na última reunião camarária depois de moradores de Santa Justa e do Couço se terem deslocado à câmara para apresentar as suas queixas. Francisco Oliveira referiu que, apesar de a passagem alternativa entre o Couço e Santa Justa (Coruche) ter ficado novamente submersa, as obras continuam a decorrer com a devida normalidade na colocação das vigas e execução final do tabuleiro. A empreitada foi inclusivamente reforçada com mais mão-de-obra, garantiu o autarca.
Esta foi a segunda vez que a via alternativa à ponte em obras, que une as localidades do Couço e de Santa Justa, voltou a ficar submersa e fechada ao trânsito de peões e veículos ligeiros. Uma situação causada pelas descargas das barragens de Montargil e Maranhão que atingiram a sua capacidade máxima.
A alternativa mais próxima para os automobilistas que circulam entre Santa Justa e Coruche é fazer o percurso pela Estrada Nacional (EN) 251 até Escusa e depois seguir o caminho da Herdade da Açorda em terra batida.
População queixa-se na câmara
Falta de bens diários, falta de ambulâncias durante a noite, falta de segurança e um horário indefinido da carrinha que faz o transporte entre Santa Justa e Couço e vice-versa foram algumas das queixas que a população de Santa Justa apresentou quando foi à reunião de câmara. Na altura, José Costa, representante do Centro Materno-Infantil do Couço, queixava-se do valor extravagante que a instituição estava a gastar em combustível para transportar a população.
Já Florentino Feiteira, representante dos comerciantes de Santa Justa, admitia que existem fornecedores que se recusavam a fazer mais quilómetros para levarem os produtos diários. Marisa Santos, moradora em Santa Justa, também mostrou a sua indignação denunciando que era um problema garantir o transporte das crianças tal como para quem trabalha por turnos. Além disso, contava, “existem zonas de estrada sem rede de telemóvel e é um perigo para quem faz viagens sozinho durante a noite”.
Presente na reunião camarária esteve também a presidente da Junta de Freguesia do Couço.