Nasci no Monte Estoril. Essa é a minha terra. Mantenho relação íntima com a minha terra, aliás vivo a cerca de 10 minutos de distância. Para quem não conheça, trata-se de uma região linda, cheia de sol, junto ao Oceano Atlântico com praias espectaculares e com a Serra de Sintra que a enquadra de uma forma sublime.
As pessoas mais importantes da minha infância foram os meus pais e avós e também os meus primos, dois deles principalmente foram, e são, os irmãos que não tive. Tive uma infância e adolescência muito felizes, com excelentes momentos de brincadeira e convívio.
Os principais valores e princípios que regem a minha conduta são a ética; o humanismo; a solidariedade; a justiça; o amor e a amizade, que se traduzem no respeito pelo outro.
Felizmente mantenho amigos de infância e juventude que estão no leque dos melhores amigos mas fui construindo novas amizades ao longo dos anos. Para mim os amigos são parte integrante da minha vida. Felizmente tenho um círculo de amigos com os quais convivo, posso dizer diariamente, nos mais diversos momentos e que me acompanham em passeios, viagens, férias de Verão, etc. Sabem que podem contar comigo em qualquer situação, celebramos juntos os bons momentos e estamos sempre perto nos menos bons.
Eu adoro a vida. Com o espírito positivo que tenho procuro tirar o máximo partido de cada momento. É por isso muito difícil para mim definir um momento especial da minha vida. Ainda hoje tenho a felicidade de me deslumbrar com pessoas, momentos, situações, viagens...
A minha actividade profissional, que teve início há mais de 45 anos, tem-me proporcionado “viver o dia-a-dia” em diferentes locais. Como costumo dizer, conheço melhor esses locais do que propriamente a terra onde habito.
Genericamente considero que se tem apostado na revitalização das terras, nem sempre de acordo com as necessidades dos munícipes. Por vezes realizam-se obras de “fachada”, que não melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Acompanho sempre com muito interesse todas as questões relacionadas com a gestão das câmaras municipais. No caso dos impostos, a razoabilidade está sempre relacionada com a forma como são aplicados. Nesse sentido penso que nem sempre são aplicados da melhor forma, nomeadamente em infra-estruturas que possam melhorar a qualidade de vida dos munícipes.
Nos momentos que correm, infelizmente, há poucos locais públicos seguros. Hoje em dia já não são os filhos mas os netos que me preocupam mas como ainda são pequenotes, andam sempre acompanhados de adultos.