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Cães vadios com leis que não dão em nada e ninguém para nos dar informações 

De vez em quando há um grande alarido à volta de um assunto e depois não se sabe mais nada. Falo neste caso, de uma lei aprovada por unanimidade no Parlamente há alguns meses que proíbe o abate de cães que estejam em canis municipais. Na altura houve grande alarido e depois fez-se silêncio. Já não há cães abandonados? Foram todos recolhidos?
Só no primeiro semestre deste ano foram recolhidos mais de 13 mil animais abandonados e nem metade dos mesmos foram adoptados, tendo ficado nos canis sobrepovoados. O ano passado foram abatidos mais de doze mil cães. Falamos de cães mas também há gatos vadios, embora as pessoas liguem mais aos cães porque são mais dependentes que os gatos. E agora, com a lei em vigor o que se estará a passar?
Eu que sou realista sei que deve continuar a haver abate de animais vadios. No meio de milhares e milhares de leis que se fazem para tudo e mais alguma coisa, os advogados hão-de encontrar algumas que permitem o abate, seja por motivos sanitários, de segurança ou para cumprimento das metas do déficit.
Se assim não fosse ainda já teríamos assistido a caçadas ao cão vadio organizadas por populares ou juntas de freguesia, como acontece com os javalis, para protecção de culturas, capoeiras e rebanhos. O MIRANTE sabe alguma coisa disto?
Manuel António de Campos Foreiro

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