A Câmara do Entroncamento aprovou as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2019, que terá um valor de 19,3 milhões de euros, um aumento de 3,7% em relação a este ano. Os documentos foram aprovados com os votos favoráveis da maioria socialista (quatro) e do Bloco de Esquerda (um) e os votos contra dos dois eleitos do Partido Social-Democrata.
Em comunicado, a Câmara do Entroncamento afirma que o orçamento se centra em “seis eixos estratégicos”, nomeadamente, na regeneração urbana, visando “consolidar uma cidade para as pessoas”, no desenvolvimento económico, emprego e inovação, na coesão social e cidadania, na educação, cultura e juventude, no associativismo, desporto e vida saudável e numa cidade sustentável e inteligente.
A autarquia destaca os projectos de remodelação/modernização do Cineteatro S. João, a melhoria do desempenho energético do município, a reabilitação do mercado diário, a requalificação de equipamentos públicos nos bairros sociais, as intervenções no espaço público e em edifícios municipais, bem como no Complexo Logístico e Industrial do Entroncamento, entre outros.
Para o PSD, algumas das prioridades do executivo “não são de urgência imediata para melhorar a vida dos cidadãos”, continuando “votado ao abandono” o investimento em educação, política social e promoção da vida na cidade, ao invés do “custo com pessoal político”.
Quanto aos impostos municipais, serão mantidas as taxas em vigor este ano, nomeadamente a participação de 5% no IRS, os 0,35% no IMI, que contempla uma redução de 70 euros para famílias com três ou mais dependentes, e 1,5% de derrama, com redução gradual em função da criação de novos postos de trabalho, afirma a nota.