Salvaterra de Magos mantém valor do orçamento em 2019
Maioria socialista segue a linha de preocupação com uma gestão que permita chegar ao fim do mandato sem aumentar a dívida municipal.
A Câmara de Salvaterra de Magos aprovou o orçamento para o ano de 2019, no valor de 12,5 milhões de euros, sensivelmente igual ao que vigorou nos dois últimos anos. O município informa que o Orçamento, Grandes Opções do Plano e Plano Plurianual de Investimentos para o próximo ano foi aprovado com os votos da maioria socialista.
O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), sublinhou que se mantém fiel à ideia de que não é possível prometer tudo a todos, pelo que o orçamento segue a linha de preocupação com uma gestão que permita chegar ao fim do mandato sem aumentar a dívida municipal.
Esménio adianta que o orçamento, que será ainda submetido à assembleia municipal, mantém o esforço da autarquia de uma redução ao nível dos impostos municipais, nomeadamente com um IMI de 0,35%, abaixo do limite legal, e uma derrama de taxa zero para as micro e pequenas empresas e de 1%, uma redução de 33% em relação ao limite legal, para as empresas com volume de negócios superior a 150 mil euros”.
O município irá manter os apoios financeiros e logísticos aos clubes, associações, instituições particulares de solidariedade social e juntas de freguesia e reforçará as verbas para os bombeiros para assegurar o pagamento das mensalidades da nova ambulância e para o seguro e despesas de manutenção da nova ambulância INEM.
Na despesa, as grandes fatias vão para a recolha e tratamento de resíduos e a higiene pública, as despesas com pessoal, a iluminação pública e ampliação da rede existente, a acção social, o turismo e as actividades económicas, a educação e a acção social escolar, a cultura e o desporto. O município destaca a preparação de candidaturas a fundos comunitários para a requalificação urbanística da aldeia do Escaroupim, a reabilitação da Escola Primária “O Século”, em Salvaterra de Magos, e a criação de vias pedonais na EN114-3, na Várzea Fresca, entre outras.
O Bloco de Esquerda justificou o voto contrário com o facto de a maioria socialista ter recusado “ouvir as propostas da oposição”, nomeadamente no sentido da “redução da taxa de IMI e uma maior devolução de IRS aos contribuintes, e assim reduzir o esforço fiscal e contribuir para a superação da austeridade aos munícipes”, e por entender que continua a não existir uma visão estratégica para o concelho.