Ecoponto queimado prejudica recolha de lixo no Forte da Casa
A Câmara de Vila Franca de Xira já reportou às autoridades policiais o acto de aparente vandalismo que levou à destruição, na totalidade, de um ecoponto na Rua 11 de Março, no Forte da Casa. O equipamento apareceu queimado nos últimos dias de Outubro e recolhia embalagens de papel, cartão e vidro. Foram os moradores das proximidades que viram as chamas e alertaram os bombeiros. O prejuízo ronda os 1.400 euros e o município considera que a situação “prejudica seriamente a recolha de resíduos sólidos urbanos e o ambiente” naquela rua, não havendo ainda data prevista de reposição daquele equipamento. “A câmara recorda que a protecção do ambiente é uma questão de civismo e um dever de todos os munícipes, sendo essencial a participação activa de todos os cidadãos”, lamenta o município. Há três anos também um ecoponto situado em Alverca, junto à Igreja dos Pastorinhos, foi também incendiado, num aparente acto de vandalismo. Mas as autoridades não descartam a possibilidade de se tratar da ideia generalizada de deitar no lixo comum os restos de brasas e cinzas ainda quentes das lareiras e braseiros.
Recolha de monos é trabalho desigual
A temática da recolha do lixo foi também abordada na última reunião pública de câmara, realizada em Castanheira do Ribatejo, com o presidente da junta local, Luís Almeida (CDU), a criticar o acumular de monos e resíduos pesados junto aos caixotes do lixo e ecopontos. Um problema que tem sido transversal a todo o concelho nos últimos anos.
O presidente do município, Alberto Mesquita (PS), diz que o assunto tem vindo a ser acompanhado mas confessa que é uma luta desigual contra a falta de civismo dos moradores. “Se não houver uma atitude das pessoas em cumprir os horários e os dias previstos para a recolha dos monos é impossível resolver este problema. Já assisti a momentos em que a recolha se faz e no dia seguinte estão lá monos novamente. É trabalho desigual que reconhecemos e que estamos a tentar melhorar”, explica.