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Vila Franca de Xira continua à espera que o Estado resolva problema da Secundária Gago Coutinho

Avanço da obra na escola está dependente de desbloqueio de verbas do Ministério das Finanças.

Estão resolvidos os problemas burocráticos em torno do concurso público internacional para a conclusão da empreitada de execução das obras de modernização da Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca, mas as obras continuam sem avançar. Em falta está o desbloqueio de verbas por parte do Ministério das Finanças.
A informação foi avançada na última sessão da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS). “Todas as questões foram resolvidas. O concurso foi feito, a empreitada está consignada, a única coisa que falta é o desbloqueamento financeiro por parte do Ministério das Finanças. Tenho feito algumas iniciativas para que isto se resolva e a obra finalmente comece”, notou o autarca.
O autarca já por diversas vezes vincou que o seu concelho espera que as obras arranquem com urgência, porque são os quase 1.100 alunos daquela escola que sofrem todos os dias com falta de condições. Isto porque a escola está há oito anos transformada num estaleiro de obras desde que os trabalhos foram interrompidos
O concurso inicial, recorde-se, foi contestado por um dos concorrentes e esteve preso em procedimentos burocráticos e judiciais. O valor base do procedimento era de 9 milhões e 740 mil euros e incluía trabalhos de conclusão das obras que lá existem, estuques, pinturas, revestimentos, estruturas metálicas, alvenarias, carpintarias, trabalhos estruturais, canalizações e condutas, saneamento, jardins, redes eléctricas, movimentação de terras e outras.
A alteração do projecto previu uma redução da área bruta de construção dos 16 mil metros quadrados para os 14 mil, implicando uma redução significativa do custo da empreitada. A diminuição da área não significará a redução da capacidade da escola. Um dos novos pavilhões da escola até está concluído mas não pode ainda ser usado pela comunidade educativa.
Este projecto é mais comedido que o inicialmente previsto pela Parque Escolar, entidade que estava a construir a escola. “Sabemos que os projectos da Parque Escolar eram ambiciosos demais e essa era uma discussão que certamente seria interessante fazer, mas o que importa agora é resolver aquele problema”, defende Alberto Mesquita.

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