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Funcionária em conflito com a Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria

A funcionária não está em conflito. Está a exigir os seus direitos. Estava de baixa e nem o Executivo nem o Chefe dos Serviços a informou da data da transferência do Forte para a Póvoa nem quais seriam as funções a desempenhar.
O senhor presidente está habituado a chegar aos serviços e dizer: “vais” e virar as costas… Esquece-se que tem que cumprir a lei da mobilidade interna quando está em curso a transferência de um funcionário de um serviço para outro. Para além disso, tem que respeitar os funcionários porque a junta de freguesia não é sua propriedade embora refira que é ele quem manda. Importante não esquecer que a transferência das funcionárias foi 9 dias após a tomada de posse, daí ser classificada de “vingança política”.
A funcionária foi aconselhada pelo Sindicato a dirigir-se ao seu local de trabalho que é a Delegação da Junta de Freguesia no Forte da Casa e a solicitar a presença da PSP todos os dias para marcar a sua presença atendendo a que não há registo de entrada e saída de serviço. Aí foi impedida de entrar por colegas o que é ilegal. Posteriormente foi empurrada pelo vogal Vítor Manuel Braga Domingos tendo apresentado queixa contra ele na PSP da Póvoa. O senhor presidente disse a O MIRANTE que se sentia irritado com a situação mas não disse que até ao momento, e já lá vai mais de um ano, ainda não falou com a funcionária.
Quando questionado por mim na assembleia de freguesia o senhor presidente disse que a funcionária vai enfrentar um processo disciplinar. Da minha parte fica o registo de que fui eleita na Assembleia e no Executivo de Forte da Casa. Foram 20 anos de trabalho em que o respeito mútuo foi uma constante. Os funcionários da Junta do Forte da Casa nunca foram perseguidos devido às suas opções políticas nem proibidos de falar com quem quer que fosse.
Em 2013 o presidente pediu uma reunião com os trabalhadores da Junta do Forte da Casa e prometeu respeitá-los aquando da União. Ganhou as eleições, uniu as Freguesias mas desuniu a população e desrespeita os trabalhadores alguns dos quais com cerca de 30 anos de serviço. A Lei dará a resposta ao senhor presidente.
Rosa Barral

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