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Escolha da ARPICA para coordenar CLDS divide autarcas na Câmara de Alpiarça
Projecto CLDS 4ª geração foi aprovado em reunião de câmara com a abstenção do PS

Escolha da ARPICA para coordenar CLDS divide autarcas na Câmara de Alpiarça

Município decidiu aderir ao Contrato Local de Desenvolvimento Social 4ª Geração mas a oposição socialista contesta escolha da entidade coordenadora.

A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alpiarça (ARPICA) vai coordenar o programa de Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) 4ª Geração que a Câmara de Alpiarça se prepara para colocar em prática. O projecto para a constituição dessa estrutura foi aprovado em reunião de câmara pela maioria CDU, com a abstenção dos vereadores do PS.
O convite ao município foi feito pelo Instituto da Segurança Social (ISS) no dia 16 de Janeiro, durante uma reunião com a câmara. “Já tinhamos tido uma experiência no CLDS+ 1ª Geração que correu muito bem e por essa razão aderimos à ideia”, disse Mário Pereira (CDU), presidente da câmara de Alpiarça.
A ARPICA é a entidade que vai coordenar este projecto, tal como aconteceu durante o período do CLDS+ 1ª Geração. Este foi, porém, o ponto de discórdia entre a vereação, com o PS a questionar o porquê de ser esta a entidade escolhida, sem terem ouvido outras do concelho.
Sónia Sanfona (PS) considerou que esta é uma oportunidade para “aproveitar”, nomeadamente no que toca a dar melhores respostas à população mais envelhecida do concelho, mas afirmou não ter ficado “satisfeita” com os resultados apresentados pela ARPICA durante a coordenação do CLDS+ 1ª Geração.
Mário Pereira justificou que essa é a única instituição do concelho que tem competências para coordenar o projecto, considerando que a Fundação José Relvas, por exemplo, “não tem a flexibilidade e a experiência” que tem a ARPICA. “Por este motivo o nosso convite foi feito à ARPICA”, reiterou.
Os CLDS têm por finalidade promover a inclusão social, através de acções para combater a pobreza e a exclusão social em territórios deprimidos. Os programa contempla um modelo de gestão que prevê o financiamento de projectos seleccionados centralmente, que privilegiam territórios identificados como mais vulneráveis.
Cada projecto concelhio deve incluir acções de intervenção que respondam a necessidades diagnosticadas. O programa aplica-se a todo o território nacional e aposta numa concentração de recursos em eixos de intervenção como o emprego, a formação e qualificação; a intervenção familiar e parental; a capacitação da comunidade e das instituições; informação e acessibilidades.

Escolha da ARPICA para coordenar CLDS divide autarcas na Câmara de Alpiarça

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