O município de Vila Franca de Xira tem desde segunda-feira, 14 de Janeiro, um novo logótipo que visa atrair mais turistas e reforçar a identidade dos habitantes, vivendo sob o lema Ligações Fortes. Desde 2008 que Vila Franca de Xira apenas usava o seu brasão oficial e isso vai deixar de acontecer, ficando essa imagem reservada às ocasiões oficiais ou especiais.
O novo logótipo vai fazer parte da renovada estratégia de comunicação do município e foi produzido pelos técnicos municipais. Demorou vários meses a ser concretizado. No cerne da imagem está a ponte Marechal Carmona. “Parece-nos uma imagem muito feliz e que nos identifica perfeitamente. Fazia todo o sentido ser agora que se avança com esta nova imagem. É inspirada nas raízes históricas do concelho mas também a sua contemporaneidade, diversidade cultural e o diálogo permanente entre o campo, a cidade, terra e o rio. Somos um território que sempre soube respeitar as tradições mas tendo uma visão de modernidade”, explicou.
Com a ponte como ponto de partida, a identidade visual criada estiliza a sua estrutura, com formas rectas que remetem para os prumos que sustentam os arcos, um “abraço” dado pela forma arqueada que remete para a multiplicidade de recursos de que o concelho dispõe e a sua forma, diz o município, assume um braço de rio, o corno de um toiro, a crina de um cavalo, o pescoço de um flamingo, a vela de um barco e, claro, um arco da ponte.
São usadas cinco cores diferentes: o vermelho, evocativo da alegria das festas, valentia dos homens e mulheres e história edificada; o azul das águas do Tejo, varinos, avieiros e património azulejar; o ocre simbolizando o dourado dos campos e o trabalho da lezíria; o verde da natureza interior do concelho e do estuário do Tejo e, por fim, o preto, marca de união e afirmação, piscando o olho à história industrial do concelho.
Toda a frota de veículos municipais vai ser pintada com a nova imagem e a grande aposta vai agora no sentido de captar mais turistas para visitar o concelho, seja através das tradições taurinas – e da festa maior do concelho, o Colete Encarnado – seja pelo património azulejar, ambiental e de observação de aves, bem como pelo turismo religioso e histórico-militar.