Catarina Silva
Técnica da ETL, ADIRN - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, 30 anos, Casével (Santarém)
É daquelas pessoas que gosta de estacionar o automóvel à porta de todos os locais onde vai? Sim. Se conseguir estacionar mesmo à porta é o ideal. Mas não estaciono em segunda fila nem em cima de passeios.
Já alguma vez foi mandada parar numa operação stop? Uma vez e chegou! Peguei em todos os documentos do carro e disse “Senhor agente, daqui precisa de quê?”.
Separa os lixos domésticos? Faço-o e acho que todos o deveriam de fazer. Não demora tempo e contribuímos para uma melhoria do ecossistema. Contudo, a quase inexistência de ecopontos na freguesia de Casével dificulta o processo. Faço alguns quilómetros com o lixo no carro para o depositar nos locais apropriados.
Qual é a pior coisa que lhe podem fazer? Porquê? Ao rico não devas, ao pobre não prometas. Não gosto da falta de palavra.
Costuma comprar um jornal pelo que vê na primeira página? Confesso que raramente compro jornais em papel. Prefiro as assinaturas online.
A que petisco não resiste? Ovos mexidos com farinheira. Pode oferecermos todos os dias!
Costuma fazer caminhadas? Tentei! Comecei várias vezes mas a azáfama do dia-a-dia faz com que deixe sempre para depois. A excepção é o fim-de-semana. Esforço-me e organizo o dia para conseguir, se não fico enferrujada.
Quando viaja prefere que meio de transporte? Gosto de percorrer o nosso país, que é tão bonito e tem tanto para oferecer e faço-o de carro. É a forma mais fácil de pararmos onde queremos.
Dá dinheiro aos arrumadores? Não dou e faço questão de ir estacionar noutro lugar. As pessoas precisam de ser ajudadas e eu percebo isso mas não é daquela forma. Não é dar o peixe, é dar a cana para eles aprenderem a pescar.
Costuma dar a vez a pessoas mais idosas na fila do supermercado? Tenho muito respeito pelos idosos, provavelmente por viver numa aldeia muito envelhecida. É maravilhoso ouvi-los falar, aprendemos tanto com eles. Jamais me passaria pela cabeça não dar a minha vez.
A justiça funciona em Portugal? É um assunto delicado. Poderia funcionar melhor mas acredito no nosso sistema de justiça. Não podemos generalizar mas há excelentes profissionais desta área que todos os dias trabalham afincadamente para defenderem a verdade.
Vale a pena ir votar? Sim, claro que sim! Temos que exercer o nosso direito de voto. Não podemos criticar se não votarmos, se não manifestamos a nossa opinião.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe? Tenho a honra de pertencer ao executivo da União de Freguesias de Casével e Vaqueiros. Uma das nossas preocupações tem sido o isolamento sénior. Implementamos tanto em Casével como em Vaqueiros o transporte solidário de idoso, ginástica sénior e estamos a finalizar uma obra crucial para a freguesia que é o centro de dia.
O que a leva a fazer “zapping” quando vê televisão? Raramente vejo televisão mas quando vejo odeio a publicidade nos intervalos.
Se lhe saísse o Euromilhões qual era a primeira coisa que fazia? Fazia dois donativos. Um para a especialidade de cardiologia e outro para a de otorrino, para a compra de material, nomeadamente implantes cocleares.
Quantos amigos já tem no Facebook? O que acha das redes sociais? Aproximam ou afastam as pessoas? O meu Facebook diz que tenho 2.434 conhecidos. Os amigos contam-se pelos dedos das mãos! E chegam. Para mim o Facebook torna-se importante para contactar alguém cujo número de telefone desconhecemos.
Usa agenda para planear o seu dia-a-dia? Uso agenda e uso o calendário do telemóvel e mesmo assim, muitas vezes, esqueço-me das coisas. No entanto, antes de adormecer organizo mentalmente o dia seguinte, para que nada falhe.
Onde costuma passar férias? As férias de Verão são passadas em Portugal e na praia, preferencialmente. Durante o ano gosto de ir conhecer outros locais, fora de Portugal.