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Paulo Dionísio reintegrado como comandante dos Bombeiros de Salvaterra de Magos
Paulo Dionísio voltou aos Bombeiros de Salvaterra

Paulo Dionísio reintegrado como comandante dos Bombeiros de Salvaterra de Magos

Conciliação em tribunal permitiu levantar penhoras que estavam a bloquear actividade da corporação. Os Bombeiros de Salvaterra de Magos tiveram de colocar novamente Paulo Dionísio a comandar a corporação, depois de o terem despedido ilicitamente.

O ex-comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, Paulo Dionísio, foi reintegrado nas funções a partir desta quarta-feira, 3 de Abril, após uma conciliação judicial no Tribunal de Santarém. O operacional vai manter-se nas funções de comando até Novembro, altura em que termina o seu contrato. No acordo, a associação humanitária comprometeu-se a pagar de imediato uma parte do valor da indemnização a Paulo Dionísio, em que tinha sido condenada por despedimento ilícito, e o restante vai ser pago a prestações mensais por um período que deve rondar os três anos.
A conciliação permitiu levantar as penhoras das contas bancárias, que estavam a colocar em risco a continuação da actividade dos bombeiros. O combustível para as viaturas estava a ser pago pela câmara. Recorde-se que a associação foi penhorada por um valor de cerca de quarenta mil euros, que eram devidos ao ex-comandante. Neste momento a associação tem de resolver o problema da, até agora, comandante, Lurdes Fonseca, que substituiu Paulo Dionísio.
Segundo o presidente dos bombeiros, João Silva, as negociações não foram fáceis, mas considera que foi o melhor para ambas as partes. A assembleia-geral dos bombeiros vai agora convocar uma Assembleia Geral para que seja deliberado da alteração da proposta de Relatório de Contas de 2018 e a eventual revisão do Relatório de Contas de 2017.
Esta conciliação foi uma consequência da tentativa falhada de reintegração do ex-comandante no dia 25 de Março, quando o agente de execução Paulo Melo esteve no quartel para cumprir a ordem do tribunal. Na altura, não foi possível cumprir a diligência porque a corporação já é comandada por outra pessoa. Caso não fosse reintegrado, o corpo de bombeiros teria de compensar o operacional pela perda de rendimentos e ficar sujeito a pagar uma sanção por cada dia que não procedesse à sua reintegração.
Recorde-se que Paulo Dionísio e a direcção entraram em divergências e o ex-comandante foi sujeito a um processo disciplinar e afastado como funcionário da corporação. O Tribunal do Trabalho de Santarém considerou o despedimento ilícito e mandou reintegrar o operacional.

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