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SEF garante que não há jogadores ilegais no Fazendense

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras fez operação no clube de Fazendas de Almeirim. Operação do SEF no clube de Fazendas de Almeirim ocorreu cerca de quatro meses após ter sido enviado para julgamento um caso de angariação de jogadores ilegais no Coruchense, em Coruche. Desta vez as autoridades não descobriram jogadores estrangeiros ilegais.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) esclarece que na operação de fiscalização que fez na Associação Desportiva Fazendense, do concelho de Almeirim, não detectou qualquer cidadão estrangeiro em situação irregular no país. A O MIRANTE, o SEF refere que encontrou seis brasileiros no clube, mas garante que nenhum permanecia no país ilegalmente.
Os jogadores, três seniores, dois juniores e um que não estava a jogar por não estar inscrito na Associação de Futebol de Santarém, chegaram a ir ao SEF para serem identificados e para se esclarecer a sua situação em Portugal, mas regressaram ao clube pouco tempo depois.
O presidente do Fazendense, António Botas Moreira, explica a O MIRANTE que os jogadores brasileiros que chegam ao clube têm sempre um bilhete de regresso ao país de origem. O dirigente salienta que os elementos vão continuar nas instalações do clube até dia 30, altura em que já estava previsto voltarem ao Brasil devido ao final da época, acrescentando que alguns deles devem voltar a Fazendas de Almeirim na próxima época.
Recorde-se que há quatro meses a juíza de instrução criminal de Santarém enviou para julgamento o caso dos jogadores estrangeiros ilegais no Coruchense, em Coruche. Entre os acusados do crime de angariação de mão-de-obra ilegal, está o ex-presidente da Câmara de Coruche e actual presidente do clube, Dionísio Mendes. O tesoureiro da autarquia e do Coruchense, Carlos Neves, é outra figura principal da acusação. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras concluiu que o clube era uma plataforma para a introdução de jogadores estrangeiros em Portugal.
Segundo a investigação, a situação começou no mandato de Ricardo Santos à frente do clube, que terminou em Julho de 2015, e intensificou-se quando Dionísio Mendes, acabado de sair da câmara, assumiu a presidência do Coruchense. Carlos Neves, tesoureiro da câmara e do clube era, segundo o SEF, a pessoa que tinha autonomia financeira para gerir o clube e era quem tratava da vinda dos estrangeiros. O SEF de Santarém diz taxativamente que o Coruchense foi usado de forma reiterada para introduzir no mercado de trabalho em Portugal estrangeiros que não tinham autorização de residência nem visto adequado.

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