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Assembleia de Samora Correia rejeita recomendação para criar balcão social

A Assembleia de Freguesia de Samora Correia reprovou a recomendação dos eleitos do Mais para Todos que defendia a criação de um balcão social apoiado pela junta de freguesia, com a colaboração da comunidade, empresas locais e associações do concelho de Benavente. O documento foi rejeitado com sete votos contra da CDU e dois PS, e com dois votos favoráveis do PS e dois do Mais Para Todos (independentes eleitos numa lista do PSD).
A recomendação apresentada por Paula Rego destacava a importância da criação de um balcão social pela “crescente procura de ajuda camuflada” de famílias carenciadas, “num universo cada vez mais alargado”, considerando que “seria importante definir objectivos que venham atenuar as situações de pobreza”.
Durante a discussão, a eleita Patrícia Malico (PS) concordou que as respostas existentes na freguesia são “totalmente insuficientes”, sendo perceptíveis para “quem anda no terreno” e que a junta de freguesia poderia ter nesta matéria um papel de maior relevo. Por outro lado, o também eleito pelo PS, Sílvio dos Santos, entende que o papel da junta de freguesia deve centrar-se na articulação entre as várias entidades existentes e que já prestam este tipo de apoio à população.
No mesmo sentido, a bancada da CDU argumentou que esse balcão não iria trazer benefícios para a população de Samora, porque já ali existem associações para o efeito, destacando que o papel daquela autarquia deve ser o de encaminhar as pessoas e articular as respostas sociais.
No entender de Paula Rego, em declarações a O MIRANTE, “as pessoas vão a esses sítios, mas não vêem as suas necessidades resolvidas e são expostas”, assinalando que “este balcão social não visava só o apoio material, mas também o apoio psicológico que Samora Correia não disponibiliza.”
O presidente da junta de freguesia, Augusto Marques (CDU), comentou a recomendação antes da sua deliberação, informando que já existem respostas sociais, como a Associação Sorrisos da Lezíria, Cáritas Paroquial e Fundação Padre Tobias, não vendo necessidade de a junta intervir na criação deste balcão. A O MIRANTE ressalvou que a junta vai fazer um esforço para ajudar à divulgação das associações que prestam este apoio e que o que faz parte dos objectivos da junta não é criar uma nova resposta, mas trabalhar com as associações que já estão no terreno.

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