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Falta de pareceres atrasa obras na Estalagem de Santa Iria
Executivo camarário refere que abertura da estalagem inicialmente prevista para Outubro de 2019 pode estar comprometida

Falta de pareceres atrasa obras na Estalagem de Santa Iria

Turismo de Portugal e Agência Portuguesa do Ambiente ainda não se pronunciaram. Empresa a quem a Câmara de Tomar adjudicou o arrendamento do espaço está isenta de responsabilidades no atraso do processo, garante a presidente do município.

A empresa a quem foi adjudicado o arrendamento da Estalagem de Santa Iria, em Tomar, não tem qualquer responsabilidade no atraso do projecto e reabertura de espaço. A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), explicou em sessão camarária que o processo está atrasado porque estão à espera de pareceres de duas entidades, do Turismo de Portugal e da Agência Portuguesa de Ambiente (APA). “Não vai haver consequências para a empresa a quem foi adjudicado o arrendamento da estalagem porque o atraso das obras não depende de quem ganhou o concurso”, justificou.
O vice-presidente do município, Hugo Cristóvão (PS), que está a acompanhar o processo, explicou que tem havido reuniões técnicas, em que o autarca tem estado presente, onde a empresa tem mostrado o que tem feito e também para se ir avaliando o projecto de reabilitação do espaço. “O projecto já deveria estar terminado mas compreendemos as dificuldades que existem para se conciliar as características do edifício com as regras impostas às unidades hoteleiras”, sublinhou Hugo Cristóvão.
No início deste mês (ver edição de
O MIRANTE a 4 de Abril 2019) Anabela Freitas tinha informado que a abertura da Estalagem de Santa Iria estava prevista para Outubro por altura da tradicional Feira de Santa Iria. O consórcio Sólido Favorito, Lda. e Nélio Oliveira Duarte, de Leiria, venceu o concurso e propõe-se fazer um investimento inicial na estalagem de um milhão de euros, pagando uma renda de 1.550 euros mensais, com isenção desse pagamento nos primeiros cinco anos. A proposta foi aprovada, em Novembro de 2018, com o voto de qualidade da presidente Anabela Freitas (PS) uma vez que o vice-presidente, Hugo Cristóvão, não esteve presente por motivo de férias.

Anterior concessionário alvo de despejo
Recorde-se que, por falta de pagamento das rendas estipuladas desde 2007, a Câmara de Tomar despejou o último concessionário do edifício da Estalagem de Santa Iria, situado no Parque do Mouchão. O município exigiu, em Setembro de 2017, que o concessionário deixasse o espaço até 5 de Dezembro desse ano. O que não aconteceu. A câmara tomou então medidas mais drásticas como o corte de trânsito, o corte da água e da electricidade. As medidas surtiram efeito e finalmente foi desocupada a estalagem, que estava a ser explorada pelo mesmo concessionário há 25 anos, apesar do período de concessão assinado ser de apenas 15 anos.

Falta de pareceres atrasa obras na Estalagem de Santa Iria

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