A Câmara Municipal de Azambuja volta a disponibilizar uma verba de 30 mil euros para apoiar 30 estudantes do ensino superior do concelho, o que corresponde a uma bolsa de estudo anual de mil euros. A cerimónia de entrega das bolsas decorreu na tarde de sábado, 11 de Maio, no auditório do Páteo Valverde, em Azambuja. Na mesma cerimónia o município entregou também 10 bolsas de mérito, de igual valor, aos alunos que apresentaram resultados académicos, com média igual ou superior a 15 valores.
O presidente do município, Luís de Sousa (PS), descreveu a razão daquele encontro como uma “perspectiva de investimento para o futuro”, integrada na política educativa do concelho. Segundo o autarca, com esta iniciativa a Câmara de Azambuja está a investir dinheiro público na qualificação dos jovens estudantes e no desenvolvimento do concelho.
Numa parceria entre a Câmara de Azambuja e o Agrupamento de Escolas de Azambuja, a Companhia Logística de Combustíveis SA (CLC), sediada em Aveiras de Cima, entregou na mesma cerimónia três prémios de mérito a alunos de Cursos Científicos-Humanísticos que concluíram o ensino secundário em 2018, no valor global de 5.500 mil euros, e outros três a alunos universitários, no valor total de 9 mil euros.
José Eduardo Nunes, administrador da CLC deixou palavras de incentivo aos jovens estudantes, dizendo que “são motivo de esperança para o futuro do concelho e do país”. De acordo com o administrador, a CLC tem uma responsabilidade social activa junto da comunidade, ajudando sempre que possível “na sua melhoria contínua e sustentabilidade”, no “caminho para o sucesso”.
Também a directora do Agrupamento de Escolas de Azambuja, Madalena Tavares, usou da palavra para deixar palavras de apreço aos jovens e suas famílias, sublinhando que “vale sempre a pena investir nas escolas e seus alunos”.

Vereador da oposição abandonou a sala
O vereador da Câmara de Azambuja Rui Corça (PSD) abandonou o auditório do Páteo Valverde, antes de serem entregues as bolsas de estudo aos 30 estudantes do ensino universitário, tendo assistido apenas à entrega dos prémios e bolsas de mérito. A O MIRANTE, o vereador social democrata explicou que não concorda com a existência de uma cerimónia “onde se bate palmas à condição económica débil das famílias”. “Sou o primeiro a concordar com a sua atribuição, mas acho que a entrega de uma bolsa de apoio social não deve ser uma cerimónia pública, e como não concordo não participo”, vincou o vereador.