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Jovem do Fazendense com pulso partido há cinco meses vai ser operado no Norte

O guarda-redes da equipa de juvenis do Fazendense, que está há cinco meses com um pulso partido, vai ser operado pelo Serviço Nacional de Saúde porque a seguradora descartou responsabilidades e o clube e a Associação de Futebol de Santarém pouco ou nada fizeram para resolver a situação. Os pais de Ruben Caniço ainda esperaram um mês e meio que o Fazendense, de Fazendas de Almeirim, e a associação de futebol arranjassem uma solução e não tiveram outro remédio que recorrer ao Hospital Distrital de Santarém.
Por não ter capacidade para realizar a operação em curto espaço de tempo, o Hospital de Santarém emitiu um cheque cirurgia para que o jovem guarda-redes seja operado num operador privado a custas do Estado. Os pais de Ruben aguardam agora a marcação da cirurgia em Póvoa do Lanhoso. Horácio Caniço, pai do jovem, mostra-se indignado com o clube e com a associação, salientando que o Rubem vai ser operado “sem qualquer ajuda destes”.
O guarda-redes já andava a queixar-se de dores no pulso desde Outubro, sem que a lesão fosse resolvida. No início de Dezembro, após um treino, chegou a casa com fortes dores e os pais levaram-no ao Hospital de Santarém, onde o médico disse que o pulso estava partido mas que havia uma lesão já antiga. A situação foi comunicada ao Fazendense que accionou o seguro desportivo, que é obrigatório.
A empresa de seguros AON, numa resposta à Associação de Futebol de Santarém, diz que o jovem já tinha uma lesão antiga e que não se enquadra na participação do sinistro que foi feita pelo clube. Argumenta a seguradora que desta forma não há um nexo de causalidade entre a lesão detectada e o sinistro que foi comunicado, não assumindo a responsabilidade.

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