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O encerramento da Central do Pego e o destino dos trabalhadores

A notícia saiu em vários órgãos de comunicação social na sexta-feira, último dia de campanha eleitoral e dizia que o Governo quer encerrar a central de produção de electricidade a carvão do Pego em 2022. O anúncio tinha sido feito, em Coimbra, pelo ministro do Ambiente e Transição Energética, José Pedro Matos Fernandes, antes de participar no 2º Congresso “Adaptação às Alterações Climáticas da Região de Coimbra”.
A notícia era complementada com a informação que a licença de produção e o contrato de aquisição de energia (CAE) de que beneficia a central detida pela Endesa (da italiana Enel) e da Trustenergy (da francesa Engie e da japonesa Marubeni) termina em Novembro de 2021 e que os accionistas já tinham manifestado disponibilidade para encerrar a central no fim do contrato, se fosse essa a intenção do Governo.
Esta não é a primeira vez que o anúncio do encerramento da Central do Pego é feito. Já em 2012 a Endesa Portugal tinha falado no mesmo. Na altura a presidente da câmara, Maria do Céu Albuquerque fez declarações contra o encerramento por causa dos postos de trabalho, situação que provavelmente se vai repetir com o actual presidente do município.
Já ouvi o Ministro do Ambiente dizer que em Portugal sempre foi dada mais importância à economia que ao ambiente e de 2012 para cá houve manifestações contra a central espanhola de Almaraz mas com a Central do Pego não. Enfim...os nossos verdes são vermelhos e os ambientalistas são mais pelos gatinhos e cães.
Maria Filomena Violante

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