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“A proximidade de Lisboa não está a ser aproveitada”
foto DR Teresa Rosário Administrativa da Ribatubos, ldª

“A proximidade de Lisboa não está a ser aproveitada”

Vou à Feira da Agricultura e gosto. Acho que é a melhor festa que temos na região. Dinamiza a economia local, dá prestígio à cidade e atrai muitos visitantes. Se pudesse mudar alguma coisa baixava o preço das entradas. A região merecia mais acontecimentos deste género ao longo do ano.
Para mim, Santarém continua a ser a Capital do Ribatejo mas tem que continuar a apostar na modernização e no desenvolvimento e para isso é urgente atrair investidores.
Isso só será possível com incentivos fiscais para eventuais investidores, promoção de mão-de-obra qualificada, menor burocracia, facilitação e agilização do processo de investimento. Quantas vezes as ideias ficam no papel e não saem pelo simples facto das pessoas desistirem devido à demora incompreensível da agilização do processo? Para além disso, penso que a venda de terrenos a preços incentivadores poderia ser também uma forma de aliciar novos investidores.
Se houver mais e melhor emprego, com melhores condições, isso irá repercutir-se de forma positiva, não só na riqueza individual, mas consequentemente na riqueza colectiva e naturalmente na satisfação das pessoas. Pessoas felizes produzem mais, investem mais e são sem dúvida melhores pessoas e trabalhadores.
A proximidade de Lisboa não está a ser aproveitada. A verdade é que em menos de uma hora estamos na capital e/ou nos principais centros de decisão do país. A cidade de Santarém está localizada num eixo rodoviário muito importante não só pela proximidade com Lisboa, mas também com o litoral e Alentejo. Na minha opinião esta localização é um trunfo que poderia efectivamente ser potenciador de um maior crescimento empresarial, assim como uma forma de contribuir para uma visão cultural, política e empreendedora mais alargada.
No nosso dia-a-dia, mais do que apontar fragilidades e problemas ao poder local e nacional, criticando amiúde tudo e todos, há urgência em trabalharmos todos em soluções que sirvam o concelho. As várias forças políticas devem unir-se em prol do concelho, desencadeando políticas que permitam o desenvolvimento e crescimento do mesmo, com o objectivo de proporcionar o melhor para todos.
A generalidade das pessoas não acredita nas políticas e nas formas de governação nacionais. Afirmo isto sem qualquer dramatismo, muito pelo contrário. Considero que esta situação é perfeitamente reversível através da educação e de responsáveis que as oiçam. Todos nós podemos fazer mais pelo concelho.

“A proximidade de Lisboa não está a ser aproveitada”

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