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Pólen das árvores continua a motivar queixas em Rio Maior
O chão da zona envolvente à biblioteca está repleto de ‘algodão’ caído ds árvores

Pólen das árvores continua a motivar queixas em Rio Maior

Vice-presidente do município diz que a única solução para o problema é abater os choupos e plantar outras espécies mais adequadas ao espaço urbano.

Os moradores e comerciantes da zona envolvente à Biblioteca Municipal Dr. Laureano Santos, em Rio Maior, têm-se queixado do pólen largado pelas árvores que ali existem e que transforma o chão numa espécie de “mar de algodão”, como disse na última reunião de câmara a vereadora Carla Ferreira (PS).
A autarca alertou a maioria PSD/CDS, que gere o município, para uma situação que já motivou queixas e exposições à autarquia por parte de quem se sente incomodado. Os comerciantes de roupa dizem que o ‘algodão’ agarra-se aos artigos em exposição e que é difícil de remover e também há pessoas a queixarem-se de alergias supostamente causadas pelo pólen que cai dos choupos. Esse problema já motivou a realização de um abaixo-assinado há cerca de quatro anos.
O vice-presidente do município, Filipe Santana Dias (PSD), reconheceu a existência desse problema e considerou que houve “uma muito má escolha à época” das espécies arbóreas a plantar em certas zonas urbanas. O autarca diz que a situação tem que ser revista e que não vislumbra outra solução a não ser o abate definitivo dessas árvores.
Filipe Santana Dias afirmou ainda que receberam a garantia por parte da Sociedade Portuguesa de Alergologia de que o ‘algodão’ dos choupos não causa alergias.
Em Maio do ano passado, a questão das árvores foi também objecto de debate em reunião do executivo. Na altura, O MIRANTE
noticiou que a Câmara de Rio Maior estava a ponderar a substituição gradual de árvores na cidade que, devido às suas características, causam impactos nocivos no espaço público urbano, como é o caso dos choupos e plátanos.
A informação foi dada pelo vice-presidente da autarquia, que mencionou a Rua Poeta Ruy Belo e as imediações do posto da GNR como zonas onde se poderia vir a proceder ao corte selectivo e substituição por outras espécies. Até porque, dizia Santana Dias, a poda não resolve o problema, apenas o minimiza.
Na altura, Filipe Santana Dias ironizou referindo que essas árvores “não eram macieiras que este executivo, por um toque de magia, transformou em plátanos e choupos”, em árvores desadequadas para o espaço urbano, nomeadamente junto a edifícios, pelo porte que ganham com os anos.

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