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Politécnico de Santarém reproduz a triplicar cada euro investido pelo Estado
José Mira Potes e João Moutão ladeados pelos professores responsáveis pela recolha de dados no IPSantarém para o estudo de impacto económico do Politécnico na região

Politécnico de Santarém reproduz a triplicar cada euro investido pelo Estado

No dia em que celebrou 39 anos, o IPSantarém revelou números do estudo de impacto económico na região, apresentados pela equipa responsável pela recolha dos dados.

Cada euro de investimento do Estado no Politécnico de Santarém gerou um impacto na região de cerca de 3,08 euros. João Moutão, vice-presidente do IPSantarém fala assim de uma instituição “altamente reprodutiva” onde não há despesismo.
José Mira Potes, presidente do instituto, João Moutão e os três professores encarregues da coordenação científica do estudo sobre o impacto económico do Politécnico de Santarém, apresentaram no dia 6 de Junho, no Complexo Andaluz, os resultados do estudo. Os números já eram do conhecimento público, mas foram agora aprofundados pelos professores responsáveis pela recolha de dados: Nuno Jorge e Pedro Oliveira, da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém, e Félix Romero, da Escola Superior de Desporto de Rio Maior.
“Agora conhecemos melhor os nossos 3655 alunos (à data do estudo, hoje já são mais)”, referiu Nuno Jorge. “Sabemos que mais de metade dos alunos do Politécnico de Santarém são do sexo feminino, têm menos de 22 anos e são provenientes do distrito de Santarém (46%) logo seguido do distrito de Lisboa (17%) e de Leiria (10%). O gasto médio mensal de cada estudante, em período lectivo, ronda os 421 euros, sendo as principais despesas feitas em alojamento, despesas escolares e alimentação”, conclui o professor.
Félix Romero destacou a relevância do estudo como ferramenta que permite ajudar na tomada de decisões e frisou a importância do IPSantarém como forma de democratizar o acesso ao ensino superior dando, sobretudo aos jovens da região, a possibilidade de prosseguirem os estudos.
Pedro Oliveira, que completa o trio de coordenação do estudo, realça que este serve também para mostrar que o país não se resume a Lisboa, Porto e Coimbra. “O Politécnico de Santarém está inserido numa competição nacional para angariação de estudantes e está muito bem posicionado ao nível da qualidade de vida”, refere.

Articulação com as autarquias para atrair estudantes
“Não podemos apenas criar cursos e ficar desligados das condições de vida de quem elege o IPSantarém para estudar”, afirmou José Mira Potes. Para o presidente do Politécnico de Santarém só com o envolvimento das autarquias se consegue criar condições que atraiam mais alunos.
Além do impacto mensurável na economia local de perto de 45 milhões de euros, que coloca o IPSantarém no meio da tabela a nível nacional, João Moutão, vice-presidente do IPSantarém falou noutros impactos mais difíceis de medir como a capacidade de atrair estudantes, de aumentar a notoriedade e de salvaguardar o futuro económico da região.
Moutão realçou, no entanto, que a atracção de estudantes não depende apenas do Politécnico. Há um conjunto de factores “externos” a considerar, como a existência de uma boa rede de transportes, alojamentos e uma política de actividades culturais, que justificam a escolha do IPSantarém.
Seguindo esta lógica de envolvimento das autarquias, José Mira Potes referiu como bom exemplo a aquisição de dois imóveis por parte da Câmara de Rio Maior para aí instalar uma residência de estudantes, cujas obras devem iniciar ainda este ano.

Politécnico de Santarém reproduz a triplicar cada euro investido pelo Estado

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