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Não quero pagar mais impostos para sustentar uma minoria que nada faz

Em 2017 tivemos a maior carga fiscal de sempre. Um triste recorde que foi batido em 2018. Agora a primeira medida anunciada pelo Primeiro-Ministro para a próxima legislatura, se vencer as eleições e formar governo, foi a contratação de mais funcionários públicos. Má notícia para quem anda sobrecarregado com impostos.
A contratação de mais funcionários públicos é em parte justificada pela redução do horário de trabalho para as 35 horas. Depois daquela medida já entraram perto de 31 mil funcionários mas parece que ainda têm que ser contratados mais 45 mil. E eles vão ser pagos pelos impostos de todos nós ( os sortudos que trabalham 35 horas e os restantes que trabalham mais e que são uma enorme maioria pois, para além dos trabalhadores do sector privado, ficaram de fora da regalia das 35 horas os militares da GNR, os profissionais da PSP e os médicos, por exemplo).
Fui contra a redução dos horários de trabalho. A medida só veio acentuar mais a desigualdade entre trabalhadores portugueses e por isso ou era para todos ou não devia ser implementada. Agora sou contra a contratação de mais funcionários públicos sem que sejam tomadas decisões que ponham a trabalhar efectivamente os milhares de funcionários que não fazem nada.
É preciso acabar com a vergonhosa percentagem de faltas ao trabalho de algumas pessoas e com sucessivas regalias que implicam perda de dias de trabalho como folgas pagas denominadas “tolerâncias de ponto” e até folgas nos dias de aniversário, por exemplo.
E é preciso verificar o que fazem trabalhadores de muitos locais de trabalho do Estado que andam a roçar o cu pelas esquinas e que já entram cansados e sem vontade de fazer nada nas repartições ou que assim que entram vão beber o cafezinho como tenho verificados em alguns serviços hospitalares, por exemplo.
Dir-me-ão que são poucos os que fazem tal coisa e eu admito que é verdade mas se são poucos mais fácil se torna metê-los na linha. Basta que os que trabalham e que estão em maioria não lhes dêem cobertura. Depois disso podem contratar para os serviços onde há falta de pessoal.
Jorge Manuel Guerreiro

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