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Pingo Doce confirma buscas da Judiciária na plataforma logística de Azambuja

Empresa suspendeu de funções cinco colaboradores presumivelmente implicados em crimes de corrupção privada e branqueamento de capitais envolvendo também fornecedores.

O Pingo Doce confirmou na quarta-feira, 12 de Junho, buscas da Polícia Judiciária na plataforma logística da Azambuja, por suspeitas de crimes de corrupção privada e branqueamento de capitais envolvendo colaboradores e fornecedores.
Num comunicado enviado à agência Lusa, o Pingo Doce adianta que foram de imediato tomadas medidas de suspensão de funções de cinco colaboradores presumivelmente implicados, num caso que resultou de denúncias efectuadas pela própria companhia.
“Na sequência do comunicado divulgado pela Polícia Judiciária, vimos confirmar que as buscas realizadas na nossa plataforma logística de Azambuja tiveram lugar em resultado de denúncias efectuadas pela Companhia Pingo Doce por suspeitas de prática de crimes de corrupção privada e branqueamento de capitais, envolvendo alguns dos seus colaboradores e fornecedores”, refere a nota.
O comunicado acrescenta que “as alegadas práticas terão sido levados a cabo em benefício próprio dos autores e em grave prejuízo da empresa, que, tal como até aqui, se mantém inteiramente disponível para continuar a colaborar com as autoridades no apuramento dos factos, tendo de imediato tomado medidas com vista à suspensão de funções dos cinco colaboradores presumivelmente implicados”.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou que foram detidas quatro pessoas na zona da Grande Lisboa por corrupção passiva e activa, ocorrida no sector privado, e também por branqueamento de capitais. Fonte policial adiantou à agência Lusa que os casos de corrupção foram denunciados pela própria empresa Pingo Doce, que colaborou na investigação executada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
Durante a operação, foram detidos três homens e uma mulher, com idades entre os 40 e 65 anos, e constituídos 10 arguidos.A mesma fonte acrescentou que alguns dos detidos são funcionários “já com alguma responsabilidade na empresa” e que actuavam “ao nível da rede” que integra o grupo económico.
A PJ refere em comunicado que a ‘Operação Rappel’ foi desencadeada na zona da Grande Lisboa, tendo sido realizadas 18 buscas, apreendidas várias viaturas de gama alta, diversos documentos, material informático, outro material relacionado com a prática da atividade criminosa e ainda cerca de 400 mil euros em dinheiro.
A investigação prossegue no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Loures, para se determinar “todas as condutas criminosas e o seu alcance”.

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