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Açude no Sorraia deve ser removido no final de Agosto
Joaquim Madaleno acompanhou O MIRANTE numa visita ao açude do rio Sorraia

Açude no Sorraia deve ser removido no final de Agosto

A solução temporária agrada a agricultores e à APA, mas desagrada a ambientalistas e autarcas.

A interrupção do rio Sorraia, a um quilómetro a montante da foz do rio Almansor, levantou críticas na região, com ambientalistas e autarcas, como o de Benavente, a considerarem que é uma ameaça às condições hidrológicas e à fauna local e a fazerem chegar o assunto ao Governo. Joaquim Madaleno, director executivo da Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira (ABLGVFX) nega a morte de peixes e acusa de falsos os vídeos entretanto publicados.
De acordo com o responsável, esta solução provisória, construída a 24 de Junho, após um mês de espera de aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), e com remoção prevista para o final de Agosto, era a única solução para assegurar o sistema de irrigação dos campos agrícolas e evitar a perda total das culturas ali existentes.
O responsável acompanhou O MIRANTE numa visita ao local e lamentou que se fale sem conhecimento da realidade. De acordo com Joaquim Madaleno, a solução encontrada para combater os níveis preocupantes de salinidade da água (acima dos 1,8 gramas de sal por litro, quando o limite aceitável é de um grama por litro), já experimentada em 2005 e 2012, apenas minimiza um problema maior que tem origem em Espanha e se prende com a irregularidade da água debitada da barragem de Alcântara para o rio Tejo.
A associação compreende mais de nove mil hectares de regadio, onde operam 174 empresas agrícolas com culturas como milho, arroz, tomate ou melão. Estão em causa cerca de 1.500 postos de trabalho directos.

Açude no Sorraia deve ser removido no final de Agosto

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