Motorista do camião que tombou em Almeirim acusou álcool
Acidente ia desgraçando uma família que por pouco não levou com o reboque em cima.
O condutor do camião que se despistou na Estrada Nacional 114, no concelho de Almeirim, e por pouco não desgraçou uma família, que regressava de férias, estava a conduzir sob efeito do álcool. O motorista foi sujeito ao teste do balão e a ingestão de bebidas alcoólicas foi também confirmada no hospital, onde foram feitas análises, tendo sido registada uma taxa de 1,15 g/l. A GNR elaborou o relatório do acidente, no qual consta a taxa de álcool registada.
Nuno Martins tinha acabado as férias no Algarve e deslocava-se para Arganil, onde reside, pela Estrada Nacional 114, quando na zona do cruzamento para Foros de Benfica e Fazendas de Almeirim vê o camião a tombar para a estrada. Nuno, que levava no carro a mulher e os dois filhos, de cinco meses e de seis anos, travou de imediato e por pouco não levava com o reboque do camião que ficou a uma curta distância da frente do ligeiro.
O veículo da família de Arganil (distrito de Coimbra) foi atingido com as caixas de pacotes de açúcar. Se fosse outra carga, como madeira, ou se Nuno tivesse parado um ou dois metros mais à frente, podia ter-se dado uma tragédia. Em declarações a O MIRANTE, Nuno diz que foi uma sorte ter ficado apenas com o carro danificado e uma bicicleta do filho que ia no tejadilho. O acidente ocorreu no domingo, dia 14, por volta das 18h25, e ainda hoje o filho mais velho de Nuno fala no assunto.
Nuno recorda que foi o pânico quando viram o camião a tombar, ocupando as duas faixas e não lhe deixando qualquer escapatória. Foi tudo muito rápido. “Mas podia-se ter desgraçado uma família”, refere, acrescentando que até agora, aos 37 anos de idade, nunca tinha tido um acidente. Nuno Martins costuma fazer esta estrada quando vai e regressa de férias e já a utilizou outras vezes por motivos profissionais.
O acidente apenas provocou ferimentos no motorista do camião, que foi transportado ao hospital, onde foi assistido, mas o seu estado não inspirava grandes cuidados. A estrada esteve cortada à circulação durante várias horas, pela noite dentro, até se conseguir retirar a carga e depois remover o camião.