A Avitrata - Sociedade de Tratamentos Fitossanitários Aéreos, Lda. ajuda a modernizar a agricultura há 46 anos. Com um serviço especializado na execução de tratamentos aéreos agrícolas a empresa é um imprescindível aliado na garantia da produtividade e eficiência da lavoura, especialmente na arrozeira. Trabalha com pequenos agricultores e com as maiores cooperativas agrícolas e organizações de orizicultores. No último ano obteve um volume de facturação na ordem do milhão e meio de euros.
Entre Abril e Setembro a Avitrata sobrevoou 20 mil hectares de terrenos agrícolas, no Algarve, Alentejo e Ribatejo. A sua eficácia é elevada. Em dez minutos, uma aeronave semeia 100 mil metros quadrados de terreno, o equivalente a dez campos de futebol.
Fundada em 1973 por António Abreu, a Avitrata é hoje liderada pelos sócios António Barreira e António João Francisco que compraram a empresa em 2002. Os dois já estavam ligados à empresa, tendo começado por ser pilotos, função que ainda hoje desempenham, a par da gestão.
De Santiago do Cacém, no Alentejo, onde foi fundada, a empresa veio instalar-se em Benavente, acompanhando o crescimento das culturas agrícolas no Ribatejo, no início dos anos 90. Sediada desde essa altura no aeródromo da Garrocheira, dispõe de dois hangares e oito aeronaves - dois Dromader, dois Piper e quatro Cessna 182. O investimento nos aparelhos foi de cerca de um milhão de euros e a manutenção é feita por mecânicos da Avitrata. A actividade é sazonal e por isso a empresa conta com oito trabalhadores efectivos, aumentados para o dobro nas épocas de campanha agrícola.
António Barreira e António João Francisco apostam numa empresa com garantias e para isso a Avitrata dispõe de certificações. Além do certificado de trabalho aéreo, a empresa detém dois certificados de manutenção do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), para a organização de gestão da continuidade da aeronave e aprovação técnica da organização e manutenção de aeronaves.
A organização e compromisso são outros factores chave para o sucesso, já que os ciclos agrícolas como o do arroz obrigam ao cumprimento de horários rigorosos para que as sementes não percam as suas qualidades.
Este ano a Avitrata expandiu a actividade, integrando o projecto piloto de observação e monitorização de incêndios rurais em Portugal. Quatro aeronaves Cessna estiveram esta época de incêndios a sobrevoar o país, captando fotografias, vídeos e imagens térmicas, transmitidas em directo para o posto de comando da Autoridade Nacional de Protecção Civil.