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Auditório do Ateneu Vilafranquense recebe obras para não ser encerrado

Município aprovou transferência de verba extraordinária de 108 mil euros para permitir à colectividade realizar intervenção e assim cumprir as normas de segurança.


O auditório do Ateneu Artístico Vilafranquense (AAV) não está a cumprir as exigências legais de segurança e por isso vai ter de receber obras superiores a 109 mil euros que serão pagas pela câmara municipal. A proposta de atribuição do apoio financeiro extraordinário foi aprovada na última reunião pública do executivo.
Em causa estava, segundo o município, a possibilidade do auditório João Marques Pinheiro, o principal auditório do concelho, vir a fechar por não cumprir com as normas em vigor, em particular na necessária adaptação dos sistemas, equipamentos e infra-estruturas de segurança contra incêndios. A necessidade de realizar obras foi determinada depois de uma vistoria da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) e da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.
De acordo com a proposta agora aprovada a concretização das obras é “fundamental” para que o auditório possa continuar a acolher diversas iniciativas, incluindo iniciativas da câmara municipal e junta de freguesia. “A não execução das operações e trabalhos em causa implicará a cessação da vigência do documento de identificação de recinto provisório emanado pela IGAC e consequente encerramento do auditório”, refere a proposta.
Para o presidente do município, Alberto Mesquita, o fecho do auditório do Ateneu representaria “um enorme prejuízo” para a comunidade. Sendo, por isso, um apoio “mais para a comunidade do que para o Ateneu”, defende, já que o espaço é a principal sala de espectáculos daquele concelho.
O que a proposta não refere é que este era um problema há décadas conhecido dos autarcas locais mas que andava no jogo do empurra sem que nada tivesse sido feito para o resolver. Já em Maio a câmara injectara 49.357 euros no Ateneu para este realizar obras, nos domínios da operacionalidade do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado, bem como a elaboração do projecto de segurança contra incêndios.
Para que o apoio do município se concretize, as duas partes vão ser obrigadas a formalizar um protocolo de colaboração, sendo que o valor será disponibilizado à colectividade mediante a entrega de comprovativos do trabalho realizado.

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