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Loja CTT em Alpiarça vai reabrir este mês
Mário Pereira (ao centro) e Sónia Sanfona trocaram argumentos na última reunião do executivo

Loja CTT em Alpiarça vai reabrir este mês

A loja dos CTT em Alpiarça, encerrada em Janeiro de 2018, vai reabrir antes do final deste mês de Dezembro, anunciou a empresa num comunicado em que afirma que as obras começaram no dia 4 de Dezembro.
A loja dos Correios de Alpiarça vai reabrir num novo espaço e será a segunda, depois da de Vila Flor (Bragança), em Setembro último, a ser reaberta numa sede de concelho, conforme o “compromisso público” assumido em Junho no Parlamento por João Bento, novo presidente executivo da empresa, de reabrir as 33 lojas únicas em sede de concelho que haviam sido encerradas.
A loja dos CTT de Alpiarça vai localizar-se numa loja do Centro Cívico, na zona do Largo dos Águias. O protocolo entre os Correios e a autarquia foi assinado a 13 de Novembro. O espaço tem 50 metros quadrados e os CTT irão pagar à câmara uma renda mensal de 150 euros. O contrato tem a duração de cinco anos, renováveis por igual período. De recordar que o município viu a sua única estação de correios encerrada em 27 de Fevereiro de 2018, passando o serviço a ser prestado numa papelaria explorada por privados.

Críticas aos Correios na reunião de câmara
O serviço dos CTT em Alpiarça gerou discussão na última reunião do executivo da Câmara de Alpiarça. A vereadora da oposição Sónia Sanfona (PS) acusou o presidente da câmara de Alpiarça, Mário Pereira (CDU), de ter uma atitude de “falta de honestidade intelectual”, na altura em que se discutiam os atrasos na entrega de correspondência à população por parte dos CTT.
A vereadora referia que alguns populares se queixam destes atrasos, que têm por consequência incumprimentos no pagamento das suas contas e multas e até em questões judiciais. O presidente da câmara justificou os atrasos com a falta de pessoal a fazer os giros no município e aproveitou para culpar os governos do PSD/CDS e também do PS pela deterioração dos serviços.
“Não é justo colocar as consequências desta privatização ruinosa nos ombros de uma câmara comunista que sempre se bateu pela não privatização e pela permanência do serviço no município”, apontou Mário Pereira.
Sónia Sanfona disse serem “irrelevantes” as considerações feitas pelo autarca, uma vez que o que estava a questionar era sobre o que poderia ser feito pela câmara para minimizar essa situação em concreto.
Segundo Mário Pereira a resposta dos CTT é sempre a mesma: estão a cumprir os parâmetros de qualidade assumidos e contratados. Isto porque existe um tempo limite para a correspondência ser entregue até ser considerado um atraso e um incumprimento.
O presidente da câmara afirmou ainda que, na altura do encerramento da loja dos CTT, “havia muita gente que estava de acordo” com esta posição do Governo uma vez que haveria “dividendos políticos” a retirar com essa decisão. “Se foi o vosso caso ou não, não sei, mas ponho em dúvida”. A vereadora não se reviu nas acusações e acusou o autarca de “falta de honestidade intelectual”. “A verdade é esta e tem que ser dita”, retorquiu Mário Pereira.

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