Criança retirada à mãe a meio da noite há onze anos ficou traumatizada
Na edição de 28 de Novembro de O MIRANTE lembrou o triste episódio acontecido há 11 anos com Marília Batista em que, pela calada da noite, a GNR deu cobertura à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens na retirada dos seus três filhos. Diz a peça que nunca foram responsabilizados os autores deste método que era muito praticado nas longas noites fascistas, com o levar pessoas sem que disso se desse conta.
Hoje existem traumas dessa ocorrência. A GNR continua a provocar sentimentos de medo a uma dessas crianças e a técnica responsável da CPCJ pelo ocorrido exerce a profissão agora em Coruche. Será que o desemprego e baixos salários não são contributos fortes para que muitos pais e mães não tenham condições para dar uma vivência adequada aos agregados familiares? Convém perguntar se a CPCJ continua pela calada da noite a retirar crianças de casa ou se esse método pidesco foi abandonado.
Aproveito para desejar Boas Festas a quem faz O MIRANTE e aos leitores.
Jorge Antunes