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Oposição na Câmara de Ourém critica custos com a Zona Industrial de Freixianda

Em 2018 estava previsto gastar-se 200 mil euros com esse projecto mas no Orçamento para 2020 foi inscrito um montante de 650 mil euros, só para aquisição de terrenos.

A Câmara de Ourém pretende construir uma zona industrial na Freixianda. O executivo municipal aprovou, por maioria, o início do procedimento para adquirir os terrenos necessários para a nova infra-estrutura, num investimento de cerca de 647 mil euros. O presidente do município, Luís Albuquerque (PSD/CDS), referiu em sessão camarária que uma das suas principais prioridades é apoiar o tecido empresarial assim como a implementação de novas zonas industriais no concelho.
O autarca explicou que, em conjunto com a União de Freguesias de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, foi possível chegar a acordo com todos os proprietários dos terrenos definidos para a primeira fase desta zona industrial (que está previsto ter 167.400 metros quadrados). O município vai iniciar em breve a assinatura dos contratos de aquisição dos terrenos.
Quem criticou esta decisão da maioria PSD/CDS foram os vereadores da oposição socialista. Os autarcas do PS consideram que para se desenvolver uma região não é necessário criar uma zona industrial. Além disso, Cília Seixo, José Reis e João Heitor criticam os sucessivos aumentos do custo deste projecto. “Em 2018 o executivo PSD/CDS manteve a previsão de 200 mil euros. Em 2019 a verba passa para 275 mil euros e no Orçamento para 2020, sem existir um aumento significativo da área, sobe para 650 mil euros. Parece que a inflação nos terrenos para a Zona Industrial da Freixianda entre 2019 e 2020 é superior à dos imóveis em Lisboa nos últimos dez anos”, ironizaram os vereadores socialistas.
Os vereadores da oposição explicaram ainda que está previsto gastar-se na Zona Industrial da Freixianda 650 mil euros em terrenos e 950 mil euros em infra-estruturas, o que totaliza 1 milhão e 600 mil euros. “Não compreendemos as intenções deste executivo: apertam-se outros investimentos, como por exemplo na Avenida Papa João XXIII, que ficará pela metade, porque, dizem, não há verba. Mas dispõem-se a gastar 1.600.000 euros, sem qualquer estudo de viabilidade económica desse investimento”, criticaram.
Luís Albuquerque retorquiu que a futura Zona Industrial da Freixianda constitui mais um projecto capaz de atrair investimentos, o que é fundamental para a fixação de mais pessoas no concelho de Ourém.

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