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Estacionamento pode ser solução para antigo terreno industrial em VFX

Espaço onde funcionou a antiga AJ Vassalo está ao abandono há décadas.

O terreno onde em tempos funcionaram as antigas instalações da AJ Vassalo, no Esteiro do Nogueira em Vila Franca de Xira, junto da margem ribeirinha da cidade, continua ao abandono e sem uma utilização futura definida.
O espaço fica situado junto da Avenida Gaibéus, que é muito utilizada por condutores que, diariamente, ali estacionam para apanhar o comboio, o que faz com que o município admita a possibilidade de ali ser um bom local para construir um novo parque de estacionamento.
A ideia veio a lume na última semana, em reunião pública do executivo, depois dos vereadores da CDU terem questionado o executivo sobre que soluções estão em cima da mesa para tentar resolver o impasse em que se encontra aquele terreno. O presidente do município, Alberto Mesquita (PS), explica que o espaço é privado e que qualquer solução tem necessariamente de passar pela sua aquisição. O que, notou, não impede que se tentem encontrar soluções.
“Há uns tempos houve um privado que quis comprar aquele terreno para eventualmente construir ali um parque de estacionamento. Mas temos outras soluções que podemos estudar para minorar os problemas que ali existem”, explica o autarca.
A zona tem sido um foco de problemas para quem vive nas proximidades, primeiro com armazéns abandonados que foram depois removidos e, mais tarde, com inundações de água do rio que provocavam infestações de melgas e mosquitos.
“Além das melgas e ratazanas o maior problema é mesmo o impacto visual que aqui temos, sente-se que isto podia ser algo mais e talvez até uma zona arranjada, para servir como parque ribeirinho como existe na outra ponta da cidade, mas nada se tem visto”, lamenta Glória Santos, moradora da zona.
O espaço da velha unidade siderúrgica da AJ Vassalo, que ali vendia ferro para a construção civil e outras estruturas metálicas, está ao abandono há mais de década e meia e em alguns períodos do ano em que as marés são mais altas a água chegou a inundar parte do espaço.
Na altura em que a empresa funcionava era um sistema de bombas que permitia o escoamento das águas através do chamado Esteiro do Nogueira. O terreno foi entretanto nivelado para evitar que a água entre no espaço. Foi vendido a uma firma do sector imobiliário há cerca de seis anos, que ali pretendia construir uma urbanização com vista privilegiada para o Tejo e algumas áreas de lazer. A concretização do projecto não avançou por causa da crise e o terreno tem estado abandonado desde então.

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