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Primeiro bebé de Vila Franca de Xira nasceu onde os pais trabalham
Cláudia e Pedro namoram há pouco mais de um ano e conheceram-se nos corredores do Hospital Vila Franca de Xira, onde nasceu a pequena Leonor

Primeiro bebé de Vila Franca de Xira nasceu onde os pais trabalham

Leonor não quis esperar mais. No primeiro dia do ano nasceu no Hospital Vila Franca de Xira, onde os seus pais trabalham e se apaixonaram.

Pouco passava das quatro da madrugada do primeiro dia de 2020, quando Cláudia Simões e Pedro Amaral entraram no Hospital Vila Franca de Xira, onde trabalham, para serem pais pela primeira vez. A menina, filha do casal, foi o primeiro bebé a nascer na maternidade desse hospital, às 13h21 do dia 1 de Janeiro. Chama-se Leonor, pesa três quilos e 620 gramas e ficou na barriga da mãe 40 semanas e seis dias.
O nascimento estava previsto acontecer entre 24 e 26 de Dezembro, mas a pequena Leonor quis esperar. No dia 31 de Dezembro ainda deu uma caminhada no ventre da mãe pelo passeio ribeirinho em Alhandra e quando soaram as 12 badaladas estava em casa rodeada pela família, ansiosa por tê-la cá fora. Leonor fez-lhes a vontade.
À 01h30 da madrugada, Cláudia começou a sentir contracções e pouco depois das quatro da manhã estava no hospital. Mas Leonor veio sem pressas. Passaram quase nove horas desde a entrada na maternidade, até ao nascimento. O pai fez questão de assistir ao parto e de cortar o cordão umbilical.
“Assim que nasceu eu não conseguia parar de chorar. A sensação de lhe pegar ao colo e ouvir o choro pela primeira vez não tem explicação”, conta a jovem mãe a O MIRANTE. Tem 22 anos, cresceu na Póvoa de Santa Iria e trabalha como técnica auxiliar de saúde nas urgências do hospital, tal como o pai de Leonor, que tem 32 anos e cresceu em Alverca do Ribatejo. O casal, agora residente em Vila Franca de Xira, está junto há pouco mais de um ano mas isso não impediu que a Leonor fosse muito desejada. E não pensam ficar por aqui. “Queremos ter um rapaz, mas só daqui a seis anos... Agora queremos dar atenção à Leonor”, diz a mãe.

Hospital faz parte da história da família
A pequena Leonor não nasceu apenas no hospital onde os pais trabalham, mas também onde se conheceram e perderam de amores um pelo outro. “Nunca fazíamos o mesmo turno e pouco mais dizíamos do que bom dia, quando passávamos um pelo outro. Oferecia-lhe chocolates como desculpa para falar com ele”, confessa Cláudia.
Acabou por ser Pedro a dar o primeiro passo e convidar Cláudia para tomar café fora das portas da urgência. “Ela foi a primeira a dizer que gostava de mim, mas fui eu a fazer o pedido de namoro, a 27 de Dezembro de 2018”, conta Pedro. “Depois foi tudo muito rápido. Eu queria ser mãe nova e como gostamos muito um do outro achámos que não tínhamos de esperar mais”, acrescenta a jovem mãe.

Opiniões divergem sobre o baptizado
A recém-mamã gostava de seguir a tradição familiar e baptizar a Leonor ainda bebé. O pai tem outra opinião: “Gostava que ela crescesse e conhecesse outras religiões, para depois escolher se quer ou não ser baptizada”. Quanto aos padrinhos estão de acordo e contam que sejam membros da família.
Se sobre o baptizado as opiniões divergem, nos valores a transmitir à filha o casal está de acordo: “Vamos ensiná-la a ser humilde e a respeitar sempre o outro. Nós, pais, vamos ser sempre os seus melhores amigos”, assegura Cláudia que reclama para si o nariz da pequena Leonor. “Mas no queixo sai ao pai”, atira Pedro.

Primeiro bebé de Vila Franca de Xira nasceu onde os pais trabalham

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