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Agromais entrega prémios aos melhores agricultores da região
Nove agricultores da região foram distinguidos pela cooperativa agrícola Agromais

Agromais entrega prémios aos melhores agricultores da região

Encontro promovido pela cooperativa sediada na Golegã vai na 18ª edição e distinguiu os agricultores que mais se destacaram no ano de 2019 na região.

A Agromais – Entreposto Comercial Agrícola - distinguiu os agricultores parceiros que mais se evidenciaram no ano de 2019 na sua área de abrangência. A iniciativa, que vai na 18ª edição, decorreu durante a tarde de 3 de Março e contou com a presença de mais de uma centena de agricultores que encheram o edifício sede da cooperativa agrícola, na Golegã.
Antes da entrega de prémios, Jorge Neves, director-geral da Agromais, discursou para informar os agricultores sobre as novas tendências no sector, nomeadamente no que diz respeito à utilização de novas técnicas e produtos. O novo coronavírus também foi tema visto estar a afectar o valor dos contratos agrícolas (ver texto na página 15).
No total foram atribuídas nove distinções. Manuel Veiga, proprietário da Quinta da Brôa, recebeu o prémio de agricultor biósférico, pelo apoio que tem prestado à preservação da biosfera do Paul do Boquilobo. O melhor produtor de milho foi para a Sociedade Agrícola Hortícolas Casal da Avó, que explora cerca de 170 hectares na região.
A distinção para o melhor produtor de tomate foi entregue à Sociedade Agrícola Cruz do Santinho, Chamusca, representada por Nuno Frazão. Parceiros da Agromais desde 2004, têm cerca de 100 hectares de terra a ser explorada.
A empresa que mais produziu cebola em 2019 foi a Agro Cartas, Chamusca, que conta com uma exploração de cerca de 250 hectares, divididos entre produtos hortícolas e cereais.
Filipe Sequeira, da Sociedade António Sequeira, recebeu as distinções de melhor produtor de batata e de jovem agricultor. Filipe Sequeira tomou conta da empresa fundada pelo seu avô, António Sequeira, um homem muito admirado na actividade agrícola, que faleceu o ano passado. Exploram cerca de 200 hectares de campo.
Joaquim Barroso, da Golegã, recebeu o prémio de agricultor solidário por ter entregue directamente dos seus campos mais de 20 toneladas de produtos aos Bancos Alimentares de Abrantes, Santarém e Golegã.
O Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, de Santarém, por ter recolhido cerca de 2.500 quilos de alimentos, recebeu a distinção de instituição mais solidária.
O prémio mais aplaudido foi o de técnico solidário, entregue a Alexandra Fernandes, colaboradora da Agromais e uma das obreiras do projecto Restolho. O projecto recebeu nos últimos sete anos mais de 4.000 voluntários em campo e recolheu mais de 100 toneladas de produtos que foram entregues em vários Bancos Alimentares.
Luís Vasconcellos e Souza, presidente da Agromais, enaltece a iniciativa pela importância das informações fornecidas aos agricultores e, também, pelo reconhecimento que lhes é feito, como forma de agradecimento e estímulo para continuarem a produzir mais e melhor no Ribatejo.

Agricultura em part-time

O pequeno agricultor não consegue viver exclusivamente daquilo que produz. Esta é a conclusão de Luís Vasconcellos e Souza que explica a O MIRANTE que o agricultor que possui menos de 30 hectares de terra tem a designação de agricultor em part-time: têm um emprego durante o dia e aproveitam o final de tarde para ir tratar das terras sobretudo no que diz respeito às regas. “Esta é uma consequência da economia de escala”, afirma Vasconcellos e Souza.

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