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Agrupamento de Escolas do Forte da Casa averigua castigo a aluna por chegar atrasada
Anabela diz que a filha chegou a casa com os calções e collants manchados de lixívia

Agrupamento de Escolas do Forte da Casa averigua castigo a aluna por chegar atrasada

Uma aluna, de 9 anos, que frequenta a Escola Professor Romeu Gil, terá sido obrigada por uma funcionária a lavar a casa de banho por chegar atrasada ao refeitório. Agrupamento abriu inquérito para apurar os factos.

A direcção do Agrupamento de Escolas do Forte da Casa abriu um processo de averiguações na sequência da denúncia feita por uma encarregada de educação que alega que a sua filha, aluna da Escola Básica Professor Romeu Gil, foi obrigada por uma funcionária a lavar uma casa de banho daquele estabelecimento de ensino.
O director do Agrupamento de Escolas, José Alberto Silva, explicou a O MIRANTE que o processo de averiguações já teve início, tendo sido a criança, de 9 anos, a primeira a ser ouvida por uma professora nomeada. O caso já foi também reportado à Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST).
Segundo o relato feito a O MIRANTE pela mãe da aluna, Anabela Estriga, a funcionária obrigou a menina a “lavar a casa de banho como castigo por se ter atrasado dois minutos a chegar ao refeitório”. “Deu-lhe um balde com água e lixívia e um pano e mandou-a limpar as sanitas, os lavatórios e azulejos”, afirma a encarregada de educação, afiançando que desde esse episódio a “menina chora e tem medo de ir para a escola”.
O director do agrupamento diz-se “expectante relativamente à conclusão processual”, garantindo ao nosso jornal que a funcionária em causa “tem tido, ao longo dos seis anos de trabalho, um comportamento exemplar”.
Depois do alegado episódio, de que não há testemunhas, Anabela Estriga tirou fotografias à roupa da filha manchada de lixívia. “Chegou a casa a chorar e a dizer que tinha a roupa queimada”, diz.
A encarregada de educação refere ainda que depois do castigo a criança foi alvo de ameaças, na presença de uma professora, por parte da mesma funcionária que lhe terá dito que “lhe partia a boca se ela contasse à família” sobre o castigo. “Não tem capacidade para lidar com crianças”, defende a mãe que diz já ter pedido ao director que a funcionária fosse suspensa de funções. Questionado por O MIRANTE, José Alberto Silva adianta que nenhuma medida será tomada até à conclusão do processo.
Além de ter apresentado queixa na escola, Anabela revelou ainda que participou a situação à Polícia de Segurança Pública e Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

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