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Queimado dá desculpas esfarrapadas por ter criticado colegas autarcas

O presidente da Câmara da Chamusca culpou os restantes presidentes de câmaras do distrito pelo arrastar do projecto de requalificação da Colónia Balnear da Nazaré. Quando O MIRANTE publicou a notícia Paulo Queimado apressou-se a tentar apaziguar a fúria dos colegas que o confrontaram mandando um e-mail a dizer que esta não corresponde à verdade.

O presidente da Câmara da Chamusca tentou limpar-se do mau ambiente que causou ao culpar os colegas autarcas pelo arrastar da situação da Colónia Balnear da Nazaré. O autarca, que é presidente da Associação de Municípios do Vale do Tejo, dona das instalações, fez declarações críticas aos seus colegas na reunião do executivo camarário de 18 de Fevereiro, que foram reproduzidas por O MIRANTE, que tinha um jornalista a acompanhar a sessão. Paulo Queimado enviou um e-mail aos colegas a dizer que a notícia, que reflecte as palavras do autarca e que foram proferidas publicamente, não corresponde à verdade.
Queimado resolveu desculpar-se dizendo que nenhuma notícia do jornal referente ao Município da Chamusca é verdadeira. Uma posição estranha, já que outras pessoas na sala ouviram o que o autarca disse, nomeadamente os vereadores da oposição. O presidente da câmara e da associação escolheu esta forma de se justificar quando começou a ser questionado por vários autarcas sobre as declarações que fez.
O autarca da Chamusca acrescenta uma outra informação estranha: a de que está a recolher assinaturas junto de presidentes e vereadores das câmaras para anexar ao pedido de informação prévia de viabilidade de requalificação e ampliação da colónia, junto da Câmara da Nazaré. Quando, como presidente da associação, tem legitimidade para apresentar o pedido.
Paulo Queimado disse na reunião de câmara que se as coisas tivessem sido feitas como defendeu, o problema já estaria resolvido, numa clara crítica aos presidentes dos outros municípios. Queimado disse que andaram “dois anos com projectos que não eram exequíveis” e colocou-se de lado o projecto de requalificar apenas a colónia balnear, optando-se agora por construir também um hotel no local.
O edifício está abandonado há mais de uma década e só houve uma intervenção de preservação do imóvel, quando a Câmara da Nazaré começou a exigir que o espaço fosse vedado e que se fizessem trabalhos de conservação do telhado e das janelas. Mesmo assim, Paulo Queimado ignorou durante algum tempo as ordens da Câmara da Nazaré e os trabalhos foram feitos quando esta autarquia ameaçou tomar posse administrativa do imóvel.
O projecto de requalificação do espaço numa zona de excelência da Nazaré, com vista para o mar, arrasta-se há mais de dois anos e só recentemente Paulo Queimado o apresentou aos restantes autarcas numa assembleia-geral marcada assim que soube que ia decorrer uma reunião da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. A reunião foi agendada precisamente para a Nazaré e a colónia seria um dos temas a abordar.

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