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Recolocação de pelourinho no centro de Alhandra divide opiniões
Pelourinho de Alhandra vai sair do local onde tem estado nas últimas décadas para ocupar o topo sul da Praça 7 de Março

Recolocação de pelourinho no centro de Alhandra divide opiniões

Direcção-Geral do Património Cultural terá de se pronunciar sobre estudo de implantação. Ideia é recolocar o pelourinho no topo sul da Praça 7 de Março, perto da agência da Caixa Geral de Depósitos.

A recolocação do histórico pelourinho de Alhandra no centro daquela vila, na Praça 7 de Março, continua sem gerar consensos e será a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) a decidir se a histórica peça pode ou não ser recolocada naquele local.
A praça foi alvo recente de obras profundas de requalificação e foi ideia da junta de freguesia dar nova vida a um pelourinho que estava ao abandono e esquecido num armazém em Alhandra, pelo menos desde o ano 2000. O município de Vila Franca de Xira acedeu à pretensão e realizou agora um estudo de implementação do pelourinho naquela praça, no topo sul, perto da agência da Caixa Geral de Depósitos. O estudo já foi enviado para a DGPC e só quando esta emitir parecer os trabalhos poderão avançar.
Mas a colocação do pelourinho não é consensual entre a população e ainda há quem não veja com bons olhos a sua recolocação na praça, por ter sido local onde muita gente foi condenada à morte por enforcamento. Foi retirado pouco depois de Alhandra ter deixado de ser sede de concelho em 1855. A apimentar as divisões está também o facto da praça já conter um busto evocativo da memória do médico Sousa Martins, o que para muitos ditará que perde significado com a chegada do pelourinho, classificado como imóvel de interesse público em 1933.
O presidente da junta, Mário Cantiga, diz a O MIRANTE que a colocação do pelourinho é o que faz mais sentido por se tratar de um símbolo histórico da freguesia. “Há muitos anos já fui contra a ideia de se colocar o pelourinho, mas apenas porque a ideia era remover o busto do Sousa Martins para o meter ali. E isso eu não concordo. Devem permanecer aqueles dois símbolos na praça”, defende a O MIRANTE.
A Praça 7 de Março é a mais emblemática da vila de Alhandra, local onde o pelourinho foi erguido no século XVI durante o reinado de Dom João III. Depois de ter sido arrancado da praça foi deixado ao abandono e alvo de uma intervenção exigente e dispendiosa de restauro, numa obra de recuperação que foi acompanhada pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico. Ficou depois guardado num armazém da junta à espera de colocação.

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