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População de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo mostra civismo
foto DR Luís Alves

População de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo mostra civismo

Presidente da junta critica lentidão na colocação de trabalhadores na sua autarquia.

O presidente da União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves, lamenta que a actuação da sua autarquia, na resolução dos problemas criados pela pandemia da Covid--9, não seja ainda mais eficaz devido à incompreensão e lentidão de alguns organismos públicos e não deixa de o referir quando questionado por O MIRANTE.
“Sinto impotência perante um inimigo que não se vê e que pode atingir qualquer um de nós a todo o momento e sinto impotência porque, apesar dos valores da vida e defesa dos cidadãos estarem em jogo e seriamente ameaçados, esbarramos na incompreensão de organismos públicos que gerem, a colocação de trabalhadores, que há meses foram solicitados para prestarem serviço na junta de freguesia, em apoio aos funcionários existentes e para tarefas pontuais.
O desalento do autarca ainda é mais justificado porque a inoperância dos serviços está a atingir directamente os trabalhadores que estão à espera e as suas famílias. “É penalizador para os trabalhadores envolvidos, que passam por sérias dificuldades económicas e de amor próprio, por se verem na contingência de andar a sobreviver à custa da caridade, quando podiam estar a desempenhar uma tarefa que os dignifica (...)”, sublinha.
A união de freguesias está a desenvolver no terreno a resposta que foi delineada pela Câmara Municipal de Abrantes e pelas juntas de freguesia, que passa por acorrer a todas as necessidades da população em quarentena, especialmente aos grupos de risco e aos idosos que não têm possibilidade de suprir as suas necessidades básicas.
A desinfecção dos espaços públicos incide nos locais que, à priori, são os mais problemáticos, como paragens de autocarros, contentores do lixo, ecopontos e outras zonas publicas de uso comum.
O presidente da união de freguesias, ele próprio ali residente, diz que as autarquias e os autarcas nada conseguiriam sem o empenho de todos.
“Todo o êxito desta operação de resistência e salvaguarda da saúde e da própria vida depende da predisposição da população em cumprir as regras de quarentena. Estamos todos de parabéns pois, não só na nossa freguesia, mas a nível nacional, demos uma lição de civismo e de responsabilidade ao travar a doença graças ao bom senso e inteligência do povo anónimo e ordeiro”.

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