uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Mação continua a ser um concelho envelhecido
Celebração da Feira Mostra é um dos pontos altos do município de Mação

Mação continua a ser um concelho envelhecido

Por cada 100 habitantes de Mação, em 2018, perto de quatro dezenas tinham 65 anos ou mais e apenas sete eram jovens com idade inferior a 15 anos.

Em 2018 Mação tinha uma população de 6.388 habitantes, menos 1.063 que no ano 2010. Por cada 100 habitantes 36 tinham 65 anos ou mais e apenas sete tinham menos de 15. O retrato do envelhecimento é feito pela Pordata - projecto da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que no âmbito do seu 10º aniversário divulga uma série de estatísticas sobre cada um dos 308 municípios portugueses, fazendo-o para assinalar os respectivos feriados municipais.
No feriado municipal de Mação, que se assinalou na segunda-feira de Páscoa, 13 de Abril, ficámos também a conhecer outros dados demográficos deste concelho onde se registaram apenas mais dois nascimentos em 2018 que em 2010, num total de 28. Os óbitos desceram ligeiramente nesta janela temporal, passando dos 177 para os 160.
Consequência da diminuição da população também os serviços financeiros diminuíram, passando de três bancos e caixas económicas para dois. Com as caixas automáticas, ou multibancos, também a baixarem de nove para sete. Ainda decorrente de uma população mais reduzida, fecharam três estabelecimentos de ensino pré-escolar e outros três do 1º ciclo do ensino básico. Em 2010 havia seis estabelecimentos de cada um destes níveis de ensino, tendo sido reduzidos para metade em 2018. No 2º e 3º ciclo mantinha-se um estabelecimento de ensino para cada ciclo. O número total de alunos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico e secundário baixou dos 1.426 de 2010 para os 651 de 2018. A diminuição geral da população fez também baixar as pensões da Segurança Social (velhice, invalidez e sobrevivência) das 3.666 de 2010 para as 3.106 de 2018. Também os resíduos urbanos recolhidos selectivamente por habitante caíram, passando dos 74,4 kg de 2010 para os 63,7 kg de 2018. Em termos financeiros, 889 euros é o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, um valor que subiu dos 755 euros de 2010, mas que fica aquém do valor nacional de 1.167 euros. Quanto ao valor médio de avaliação bancária dos alojamentos situava-se em 2018 nos 750 euros por metro quadrado, um valor praticamente 100 euros inferior ao de 2010 e muito distante da média nacional que se situa nos 1.192 euros por metro quadrado.

Comentário

A indignação não basta

O MIRANTE está na primeira linha da defesa das populações do interior. Por isso demos destaque e valorizamos a indignação que se viveu em Mação quando o Governo de António Costa tratou os maçaenses como cidadãos de segunda ao descriminá-los na avaliação dos prejuízos com os fogos de 2017 em comparação com outros concelhos. Depois do Governo já ter dado a mão à palmatória ainda hoje se pergunta que espécie de tonteira é que passou pela cabeça dos governantes para quererem fazer tamanha maldade a Mação. Felizmente que os autarcas foram decididos e deram o corpo às balas. Os números deste estudo mostram que Portugal não pode render-se a uma política centralista e precisa de mais autarcas de nervo como é o caso de Vasco Estrela. E, já agora, de uma Comunidade Intermunicipal que tenha dirigentes à altura e que não ande a dormir na forma.

Mação continua a ser um concelho envelhecido

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido