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Museu em Mira de Aire conta a história da indústria têxtil

Museu em Mira de Aire conta a história da indústria têxtil

O MIAT - Museu Industrial e Artesanal do Têxtil está situado numa antiga fábrica de tapetes em Mira de Aire e abriu portas ao público na terça-feira, 19 de Maio. O objectivo é divulgar e preservar o património coleccionado e adquirido ao longo dos anos.

O MIAT - Museu Industrial e Artesanal do Têxtil - nasceu de um sonho de José Paulo Baptista, empresário na área do turismo, e foi inaugurado na segunda-feira, 18 de Maio, em Mira de Aire. A inauguração contou com a presença de Jorge Vala, presidente da Câmara de Porto de Mós, e de jornalistas da imprensa regional.
O espaço fica situado numa antiga fábrica de produção de tapetes, antiga Tapetes Vitória, que pertenceu à família de José Paulo Baptista durante cerca de cem anos. O seu pai dirigiu os destinos da fábrica cerca de meio século e foi para homenagear os tempos antigos que o empresário decidiu investir neste projecto. “Tenho a certeza de que se o meu pai cá estivesse ia ficar orgulhoso”, afirmou com emoção. Segundo José Paulo Baptista, o MIAT terá custado cerca de 700 mil euros.
O espólio em exposição resulta de um conjunto de maquinaria e outros equipamentos ligados à indústria têxtil que foi coleccionando e adquirindo e que hoje ocupam os dois pisos que constituem o espaço do museu. No piso superior, que servia de infantário quando a fábrica laborava, estão expostos painéis informativos que descrevem o processo de produção, acompanhados por um espaço audiovisual onde se explica as diferentes fases do processo de transformação da lã, desde a tosquia até à fiação e tecelagem.
No andar inferior encontra-se uma exposição permanente com teares manuais e outras máquinas industriais utilizadas no processo artesanal e industrial do processamento de lã.
Nesse piso também vão ser realizadas demonstrações de como se produz um tapete ou como funciona uma máquina de tear manual.
O MIAT tem como objectivo principal divulgar e preservar o património industrial da região de Mira de Aire e Minde, que viu fechar a maior parte das fábricas ligadas à indústria têxtil devido à grave crise que o sector enfrentou e da qual nunca mais recuperou. O público-alvo do museu são os alunos dos estabelecimentos de ensino do país, utentes das universidades seniores e turistas que visitam as grutas de Mira de Aire e o Santuário de Fátima.
O museu está aberto de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, e a entrada custa cinco euros, com descontos para a população sénior e menores. Enquanto durarem as medidas de mitigação da pandemia só vão ser permitidas 17 pessoas em simultâneo dentro do MIAT.

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