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Maioria dos empresários sócios da Nersant esperam normalização da actividade em seis meses

Inquérito que contou com a colaboração de centena e meia de empresas associadas da Nersant é animador para o futuro das empresas da região.

A Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém realizou nos últimos dias um inquérito aos seus associados, tendo em vista compreender a situação actual das empresas, o seu envolvimento nos mecanismos de apoio de combate à pandemia e a expectativa futura. Ao inquérito acederam 146 empresas, o que permite ter um barómetro com algum significado estatístico.
Das empresas que responderam, 65,67% não recorreram ao lay-off, o que representa sensivelmente 2/3 das empresas, o que poderá significar um factor extremamente positivo para a nova fase de desconfinamento, podendo-se deduzir que a produção não foi afectada em excesso.
Das empresas que recorreram ao lay-off (34,33%), metade já tinha recebido a comparticipação da Segurança Social, respeitante aos 2/3 que o lay-off simplificado prevê. Destas empresas 21,43% referenciaram que receberam a comparticipação em menos de 15 dias, 50% recebeu a verba no espaço de até um mês e as restantes (28,57%) tiveram que esperar mais de 30 dias.
O inquérito também permitiu saber que 66,67% das empresas não recorreram às linhas de crédito do Covid-19. Das empresas que recorreram (33,33%), só 11,11% já tinha recebido o financiamento, enquanto que 88,89% das empresas que recorreram, ainda não tinham recebido qualquer verba, o que é deveras preocupante.
O inquérito também pretendia conhecer a actividade actual das empresas, verificando-se que 23,33% das empresas estão a trabalhar a menos de 25%, 28,33% a menos de 50%, 25% a menos de 75% e as restantes 23,3% estão a trabalhar em pleno.
Quando questionadas as empresas sobre as perspectivas da normalização da sua actividade, 3,39% julga que no espaço de um mês estará a decorrer normalmente, 8,47% entende que nunca antes de dois meses, 25,42% perspectiva no mínimo três meses e o grosso das empresas (62,71%), entende que nunca antes dos seis meses.

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