A obra foi embargada em Julho do ano passado e, se não tivesse havido protestos, talvez tivesse continuado. Normalmente é assim que acontece um pouco por todo o lado. Como disse a O MIRANTE o presidente da Câmara de Azambuja, ainda se encontra a decorrer o processo de contra-ordenação por movimentação ilegal de terras e só após o seu desfecho o município poderá tomar outras medidas como exigir que o buraco seja tapado. Não sei se a legislação favorece os prevaricadores ou se são as autoridades que não sabem actuar dentro dos limites da legislação, atempadamente. O que se passa sabemos todos. E, pelo andar das coisas, assim vai continuar. Resta apenas às populações protestar e não desistir de protestar. Como acontece neste caso que, ou muito me engano, ou vai precisar de mais protestos. E mesmo assim...
Maria Margarida Fontes Carrasco