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Os 102 anos da Dona Anica sem beijos nem abraços mas com muita alegria
foto DR

Os 102 anos da Dona Anica sem beijos nem abraços mas com muita alegria

Ana da Conceição, conhecida como Dona Anica, fez 102 anos, a 25 de Maio e o seu aniversário foi destacado pela Junta de Freguesia de Póvoa da Isenta, Santarém, localidade onde nasceu e onde sempre viveu.
Na página do Facebook da autarquia, que este ano faz cem anos, o presidente, José João Delgado Pedro, colocou a seguinte mensagem. “A D. Anica fez anos. Hoje, foram uns 102 vivas, sem beijos e abraços mas com uma boa disposição contagiante. Viu nascer a Freguesia e nela viveu toda a sua vida. Foi digna de receber a nossa placa comemorativa do centenário. Viva a D. Anica, viva a nossa terra!”

Benavente é um oásis numa região envelhecida e a perder população
No artigo publicado na edição passada, na página 22, com quadros da Pordata referentes a vários municípios, que incluem dados que ajudam à sua caracterização como rendimento médio da população, valor médio da habitação, percentagem de idosos e jovens, número de empresas e número de estabelecimentos bancários, há também um que, na minha opinião, pode ajudar a perceber a situação de cada um, que é a percentagem de população estrangeira.
No caso de Benavente, que é um município destacado pela positiva, a percentagem de residentes estrangeiros é 5,5%. No extremo oposto, na Chamusca, que é destacada pela negativa, os estrangeiros não chegam a 0,8%. E, para quem conhece a realidade que as estatísticas não podem mostrar, muitos habitantes de Benavente e de outros municípios onde a população estrangeira é maior, há muitos estrangeiros que já adquiriram a nacionalidade portuguesa, e os seus filhos já foram registados como portugueses.
A vinda de imigrantes não vai resolver os nossos problemas de envelhecimento e de perda de população, mas vai atenuar esses fenómenos. Por outro lado, como é sabido o investimento num território não depende apenas de terrenos disponíveis e infraestruturados. Sem mão de obra, nada feito. E essa mão de obra não se encontra em populações envelhecidas. E as escolas, comércio, etc, só funcionam se houver população jovem.
Os nossos autarcas não têm dado muita atenção aos imigrantes porque eles não dão votos, mas os empresários de todos os sectores dão. Ainda há algumas semanas, li em O MIRANTE, empresários ligados ao sector agrícola preocupados com a eventualidade de poderem vir a ter falta de trabalhadores por haver muitas fronteiras fechadas.
Carlos Manuel Guerreiro

Os 102 anos da Dona Anica sem beijos nem abraços mas com muita alegria

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