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Câmara declara guerra às ocupações ilegais em Santarém
No Largo de Atamarma há frequentemente fezes humanas na rua

Câmara declara guerra às ocupações ilegais em Santarém

Município vai começar a actuar para acabar com situações de pessoas que usam ilegalmente casas, numa acção com a autoridade de saúde e a PSP. A autarquia tem desde o início do ano tentado resolver as situações e pediu ajuda aos proprietários, mas alguns nem responderam.

A Câmara de Santarém declarou guerra às ocupações ilegais na cidade. Há situações que põem em causa a segurança e a saúde das pessoas, sendo que neste momento há cinco casos preocupantes, segundo revela o presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves. O município tem um plano para acabar com estas situações, algumas que já foram alvo de queixas de moradores, depois de ter tentado concertar acções com os proprietários dos imóveis ocupados, alguns dos quais nem sequer responderam. Agora vai entrar em acção uma operação conjugada que envolve, além da autarquia, a autoridade de saúde e a PSP.
A situação foi ao extremo de famílias ocuparem habitações sociais, propriedade do município, no bairro de Alfange. O município vai requalificar esta zona, recuperando as casas, sendo que uma delas será demolida. Se no caso de espaços municipais as ocupações podem ser mais fáceis de resolver, pior é nos casos em que os proprietários não querem saber da situação. Por isso a única via para acabar com queixas de cidadãos em relação à insegurança e até a comportamentos menos próprios na via pública, frente aos espaços ocupados, é a autoridade de saúde verificar que existem problemas para a saúde e falta de condições de habitabilidade, que ponham em risco os ocupantes e terceiros.
As equipas de elementos da câmara, delegada de saúde e agentes da PSP vão começar a visitar os locais sinalizados em breve. O município já conseguiu que a Polícia convencesse algumas pessoas a saírem dos prédios por concluir no campo da feira, no centro da cidade. Mas há outros que se recusam a sair do local. Ricardo Gonçalves, em declarações a O MIRANTE, diz que o município tem andado desde o início do ano a tratar desta questão e está na altura de uma acção mais incisiva.
Além do campo da feira (Campo Emílio Infante da Câmara), onde os imóveis são de instituições bancárias, uma das situações mais complicadas é no Largo de Atamarma, no centro histórico. Há várias pessoas a usarem um imóvel degradado, chegando a tomar banho e a fazer as necessidades no espaço público. Há fezes na rua e o monumento da porta de Atamarma, uma das portas de entrada na cidade medieval, é usado como estendal para roupa e até para fazer grelhados.

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