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Combate à poluição no rio Nabão começa com um investimento de 10 milhões

Combate à poluição no rio Nabão começa com um investimento de 10 milhões

Direcção da Tejo Ambiente foi à última reunião de câmara de Tomar explicar que a poluição no rio Nabão se deve também ao problema no emissário da ribeira de Seiça e na ETAR, situada na Sabacheira, que recebem demasiado caudal para a sua capacidade.

O director da Tejo Ambiente foi à última reunião de câmara de Tomar explicar ao executivo a origem de alguns focos de poluição no rio Nabão que há muito têm vindo a ser denunciados. José Santos anunciou o resultado de um estudo que aponta deficiências estruturais no emissário da ribeira de Seiça, que vai ligar à ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) na Sabacheira, concelho de Tomar, mas que serve a população do concelho de Ourém. Segundo o dirigente da Tejo Ambiente, “mais de 90 por cento do emissário está morto, ou seja, não cumpre a sua função”.
José Santos refere ainda que é preciso investir cerca de 10,5 milhões de euros para substituir todo o emissário na ribeira de Seiça. Só assim se acabará com um foco de poluição importante no rio Nabão, afirmou, embora admita que a dimensão deste problema não é suficiente para justificar o nível de poluição do rio, apontando também a necessidade da intervenção das autoridades na eliminação de outras fontes de poluição.
Segundo uma investigação de que já demos conta noutras edições de O MIRANTE, estão identificados pelo menos mais onze focos de poluição que só serão resolvidos com intervenção conjunta das autoridades.
A Tejo Ambiente, segundo informação do director-geral, já solicitou uma reunião ao Ministério do Ambiente com o intuito de fazer candidaturas e estudar a melhor forma de resolver este problema, mas até agora não obteve resposta.
Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, afirma que “agora que existem relatórios, fotografias e quais os investimentos necessários, cabe ao Governo e às autoridades competentes ajudarem na resolução de um problema que já se prolonga há demasiado tempo e que prejudica não só o ambiente como a qualidade de vida das populações”.

Combate à poluição no rio Nabão começa com um investimento de 10 milhões

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