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Plano em marcha para dinamizar a economia em Vila Franca de Xira

Criado grupo de trabalho entre associação ACIS e município para desenvolver um plano que atraia visitantes ao concelho e ajude a dar novo fôlego ao comércio local.

A ACIS – Associação Empresarial dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos, em parceria com a Câmara de Vila Franca de Xira, vai avançar até final deste mês com um plano ambicioso para reactivar e dinamizar o comércio do concelho. O presidente do município, Alberto Mesquita, já tinha anunciado em reunião pública de câmara que estava marcada uma reunião entre o município e os empresários para definir estratégias que permitam ajudar o tecido económico do concelho a ultrapassar os efeitos da pandemia.
Criação de campanhas promocionais, reforço da divulgação do concelho nos media e plataformas digitais, abertura e criação de programas e pacotes turísticos para captar visitantes de outras zonas do país são algumas das iniciativas que estão em estudo. Solicitada pela ACIS, a reunião com o município já deu os primeiros frutos: a criação de um grupo de trabalho que está a arquitectar o que se espera venha a ser um grande plano de divulgação e promoção do concelho de Vila Franca de Xira.
João Range, presidente da ACIS, admite a O MIRANTE que há negócios com dificuldade em retomar a normalidade ou que estão a arrancar a meio gás. “O importante é incentivar as pessoas a irem ao comércio, restauração, terem um comportamento proactivo na economia. Essas pessoas não são apenas os residentes mas também os que nos visitam. É isso que está em elaboração: um plano para que as pessoas se sintam acolhidas neste território, para terem um bom dia de passeio, entretenimento e um bom dia cultural”, explica.
O objectivo dos empresários é ter o plano pronto a arrancar até final de Julho. É um plano conjunto entre a ACIS e o município, despido de protagonismos porque o que interessa, diz João Range, é ajudar o comércio. “Temos de ser rápidos, incisivos e tentar que tenha resultados no terreno. Mas tem de ter a colaboração de toda a gente. Quem quiser entrar no comboio entra, quem não quiser tem a liberdade de não participar. Mas estou convencido que as empresas têm resiliência, capacidade e competência para fazer este caminho”, refere.
Para o líder da associação empresarial, a medida tomada pelas juntas de freguesia de isentar o pagamento de taxas de ocupação do espaço público e de publicidade, como as esplanadas dos cafés, por exemplo, é importante mas não é decisiva para fazer uma real diferença. “São medidas importantes mas de tempo limitado. O que precisamos fazer é meter as locomotivas económicas a rodar novamente e nesse campo o turismo continua a ter uma palavra a dizer”, defende.

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